Na semana retrasada, submeti minha mente descansada das férias (curtíssimas, mas bastante proveitosas) à missão de fazer um vídeo sobre um filme de 1939 para inscrevê-lo num concurso promovido por um usuário do You Tube. Não ganhei o concurso, em compensação, me diverti fazendo um mini-documentário sobre “Intermezzo: a love story” - filme em que Leslie Howard e Ingrid Bergman dividem a cena.
O “Intermezzo” de 1939 nem de longe é o meu filme preferido de Ingrid Bergman. A versão sueca da película, também estrelada pela atriz, é melhor – aliás, foi com ela que inaugurei esta paragem. A maior relevância do filme está, mesmo, no fato de ele inaugurar a carreira da atriz em Hollywood – carreira que deu-nos preciosidades como “Casablanca”, “Interlúdio” e o profético “Rage in Heaven”, com que cruzei apenas anteontem e sobre o qual definitivamente ainda falarei mais. Isso por si só já o torna digno de nota.
Para fazer esse pseudo-documentário, apoiei-me especialmente no curioso “Ingrid Bergman: my story”, escrito por dela e Alan Burguess – livro cuja assistematicidade (ele equilibra-se entre o depoimento e a autobiografia – e tantas são as peças pregadas pela memória... –, a biografia e o tabloide) curiosamente coaduna-se com a vida polêmica e, porque não dizer, amoral da atriz.
Demorei um pouco para criar coragem e submeter a vocês o vídeo, no qual, como Paulinho Soares, eu falo “com a língua enrolada” (“Do you like it, macacada?”). Culpa da nacionalidade do dono do concurso... Bem, logo saberemos if you liked it... Podem me dizer a verdade ou, então, não dizer nada, caso fiquem com pena...
O vídeo está no fim da postagem. Com ele, quis dizer mais ou menos isso:
Tudo começou quando uma jovem atriz sueca deixou o marido e a filha pequena para se aventurar do outro lado do oceano. Pouco poderia ela imaginar que isso mudaria sua vida. Ela era Ingrid Bergman e a razão de sua viagem, o filme norte-americano “Intermezzo”.
Era 1939 e Miss Bergman tinha 23 anos. A oportunidade surgiu depois que ela fez um punhado de filmes na Suécia. Seu primeiro papel creditado foi em “Munkbrogreven” (O conde de Munkbro”, 1935). Um ano mais tarde, foi dirigida pelo importante diretor sueco Gustaf Molander em “Pa solsidan”.
A película ficou conhecida nos Estados Unidos. Não demorou para que o produtor David O. Selznick, dono da Selznick International, enviasse a caçadora de talentos Katherine Brown à Suécia com o objetivo de contratar a jovem atriz. Miss Bergman acabou por assinar um contrato para rodar uma versão americana da fita.
Ela deixou esposo e filha na Suécia com o objetivo de para passar três meses em Hollywood.
Suas lembranças de quando chegou na capital do cinema são curiosas. Em sua autobiografia, ela afirma que ninguém se surpreendeu com seu visual. De fato, ela não se assemelhava às demais estrelas de Hollywood e tampouco queria se parecer com elas. Ingrid lembra que Selznick desejou transformá-la antes de mandá-la ao estúdio: ela precisaria consertar os dentes, fazer as sobrancelhas e usar maquiagem, segundo ele. Ela afirma ter se negado a ser construída e dito a Selznick que estaria disposta a voltar à Suécia caso ele insistisse: “Eu pensava que o senhor me tinha visto no filme Intermezzo, que gostou de mim e enviou Kay Brown à Suécia para me contratar. Agora que me viu, o senhor quer mudar tudo. De modo que prefiro não fazer o filme. (...). Tomo o primeiro trem e volto para casa.” (p. 55).
Ainda bem que a atriz foi tão resoluta e, ao mesmo tempo, não tomou o trem de volta para casa, ou então teríamos perdido uma das melhores atrizes de todos os tempos.
Em "Intermezzo: a love story”, versão do filme rodada em 39, ela repete sua personagem da película sueca, desta vez tendo como galã outro ator conhecido, Leslie Howard. Ingrid está luminosa no filme. O fato de não estar falando sua língua nativa em nada a atrapalha. Ela interpreta de modo sutil e preciso o papel de uma jovem passional que sabe não passar de um “intermezzo” na vida do homem que ama. O título funciona perfeitamente. “Intermezzo” é uma peça musical ou dramática executada entre dois atos de uma peça teatral ou ópera. Efetivamente, a bela pianista sabe que Holger precisa voltar à esposa e aos filhos – todos os “maridos honrados” retratados nos filmes da época precisavam...
Porém, o “intermezzo” vivido por ambos já basta para fazê-la cativar o público. Não muitos anos depois disso, o nome da atriz apareceria sobre o título da fita, acima do nome de Leslie Howard que, por sua vez, constava minúsculo abaixo do título...
Em suas memórias, Miss Bergman também ressalta uma característica de Selznick que fê-lo odiado por muitos diretores: ele interferia em todos os aspectos dos filmes que produzia. Selznick teria substituído o diretor Gregory Ratoff para dirigir pessoalmente a atriz em sua primeira cena. Vou descer aos detalhes apresentados por Ingrid porque o processo de produção cinematográfica positivamente me fascina...
Selznick teria dito a Ingrid: “É o seu primeiro impacto sobre o público americano e tem que ser sensacional (...) tenho que conseguir o impacto de um novo rosto que chegou às telas americanas, de tal modo que a plateia seja apanhada de surpresa e exclame ‘Ahhh’.”.
A cena era simples: Ingrid apenas precisava chegar na casa de Holger, tirar seu casaco e chapéu e entrar na sala. No entanto, diz a atriz que o produtor repetiu a cena inúmeras vezes, até depois de o filme ter sido terminado. Vou dar novamente lugar à Ingrid que apresentará mais detalhes:
“Já tinha chegado o meu último dia e a minha última hora. Em 1939, tomava-se um trem em Los Angeles para atravessar a América, e depois pegava-se o navio em Nova York. De modo que havia um carro à espera para me levar ao trem. ‘Não. Mandem esperar. Mais uma tomada.’ ‘Mas David, eu tenho que apanhar minha bagagem em casa’. ‘Nós mandamos apanhar. Apanhem a bagagem da Senhorita Bergman. Mandem um carro. Você alcançará o trem, não se preocupe.’
Eu tive que sair correndo do estúdio, ainda com as roupas que estava usando no set; gritar adeus para a equipe e atirar-me no carro para alcançar o trem segundos antes da partida... para você ver como é David Selznick.” (p. 65).
A resenha de “Intermezzo” publicada no The New York Times em fins de 1939 deixava claro que a atriz havia correspondido aos anseios do diretor. Segundo a folha, “A sueca Ingrid Bergman é uma pessoa tão adorável e uma atriz tão graciosa que estamos felizes por David Selznick ter escolhido o calmo ‘Intermezzo: a love story’, para sua estreia em Hollywood ao invés de algum drama heroico que, se não tivesse subjugado sua estrela, poderia ter nos subjugado e nos tornado menos conscientes da frescura, simplicidade e dignidade natural que são os agradáveis dons de Miss Bergman à nossa tela. Ela é bela, mas não é linda. Seu modo de atuar é surpreendentemente maduro, ainda que singularmente livre de maneirismos estilísticos. Há aquela incandescência em Miss Bergman, aquela faísca espiritual que nos faz crer que Selznick encontrou outra grande dama das telas."
“Frescura e simplicidade” definem Ingrid Bergman bastante bem. Ela atuava - fingia -, no entanto, não podia ser mais natural, mais verdadeira. Neste sentido, a história que a atriz conta acerca de sua recusa a se maquiar é, se não verdadeira, ao menos sintomática. A ausência de maquiagem acompanhou a atriz ao longo de sua carreira. Creio ser por isso que ela me impressionou desde que a vi pela primeira vez em "Spellbound" e que me impressiona desde então.
Para fazer esse pseudo-documentário, apoiei-me especialmente no curioso “Ingrid Bergman: my story”, escrito por dela e Alan Burguess – livro cuja assistematicidade (ele equilibra-se entre o depoimento e a autobiografia – e tantas são as peças pregadas pela memória... –, a biografia e o tabloide) curiosamente coaduna-se com a vida polêmica e, porque não dizer, amoral da atriz.
Demorei um pouco para criar coragem e submeter a vocês o vídeo, no qual, como Paulinho Soares, eu falo “com a língua enrolada” (“Do you like it, macacada?”). Culpa da nacionalidade do dono do concurso... Bem, logo saberemos if you liked it... Podem me dizer a verdade ou, então, não dizer nada, caso fiquem com pena...
O vídeo está no fim da postagem. Com ele, quis dizer mais ou menos isso:
Tudo começou quando uma jovem atriz sueca deixou o marido e a filha pequena para se aventurar do outro lado do oceano. Pouco poderia ela imaginar que isso mudaria sua vida. Ela era Ingrid Bergman e a razão de sua viagem, o filme norte-americano “Intermezzo”.
Era 1939 e Miss Bergman tinha 23 anos. A oportunidade surgiu depois que ela fez um punhado de filmes na Suécia. Seu primeiro papel creditado foi em “Munkbrogreven” (O conde de Munkbro”, 1935). Um ano mais tarde, foi dirigida pelo importante diretor sueco Gustaf Molander em “Pa solsidan”.
Fonte: Ingrid Bergman: História de uma vida
Porém, sua carreira deslanchou meses mais tarde, noutro filme de Molander, “Intermezzo”, no qual desempenhou o papel de Anita Hoffman, jovem pianista que se apaixona pelo famoso violinista Holger Brand, seu ídolo e pai de uma de suas alunas. Ingrid não parecia nem um pouco embaraçada por co-atuar com Gösta Ekman, cuja carreira cinematográfica já estava consolidada. Ao contrário, como se pode ver pela paixão e vivacidade que ela emana nas cenas que divide com ele.Fonte: Ingrid Bergman: História de uma vida
A película ficou conhecida nos Estados Unidos. Não demorou para que o produtor David O. Selznick, dono da Selznick International, enviasse a caçadora de talentos Katherine Brown à Suécia com o objetivo de contratar a jovem atriz. Miss Bergman acabou por assinar um contrato para rodar uma versão americana da fita.
Ela deixou esposo e filha na Suécia com o objetivo de para passar três meses em Hollywood.
Suas lembranças de quando chegou na capital do cinema são curiosas. Em sua autobiografia, ela afirma que ninguém se surpreendeu com seu visual. De fato, ela não se assemelhava às demais estrelas de Hollywood e tampouco queria se parecer com elas. Ingrid lembra que Selznick desejou transformá-la antes de mandá-la ao estúdio: ela precisaria consertar os dentes, fazer as sobrancelhas e usar maquiagem, segundo ele. Ela afirma ter se negado a ser construída e dito a Selznick que estaria disposta a voltar à Suécia caso ele insistisse: “Eu pensava que o senhor me tinha visto no filme Intermezzo, que gostou de mim e enviou Kay Brown à Suécia para me contratar. Agora que me viu, o senhor quer mudar tudo. De modo que prefiro não fazer o filme. (...). Tomo o primeiro trem e volto para casa.” (p. 55).
Ainda bem que a atriz foi tão resoluta e, ao mesmo tempo, não tomou o trem de volta para casa, ou então teríamos perdido uma das melhores atrizes de todos os tempos.
Em "Intermezzo: a love story”, versão do filme rodada em 39, ela repete sua personagem da película sueca, desta vez tendo como galã outro ator conhecido, Leslie Howard. Ingrid está luminosa no filme. O fato de não estar falando sua língua nativa em nada a atrapalha. Ela interpreta de modo sutil e preciso o papel de uma jovem passional que sabe não passar de um “intermezzo” na vida do homem que ama. O título funciona perfeitamente. “Intermezzo” é uma peça musical ou dramática executada entre dois atos de uma peça teatral ou ópera. Efetivamente, a bela pianista sabe que Holger precisa voltar à esposa e aos filhos – todos os “maridos honrados” retratados nos filmes da época precisavam...
Porém, o “intermezzo” vivido por ambos já basta para fazê-la cativar o público. Não muitos anos depois disso, o nome da atriz apareceria sobre o título da fita, acima do nome de Leslie Howard que, por sua vez, constava minúsculo abaixo do título...
Em suas memórias, Miss Bergman também ressalta uma característica de Selznick que fê-lo odiado por muitos diretores: ele interferia em todos os aspectos dos filmes que produzia. Selznick teria substituído o diretor Gregory Ratoff para dirigir pessoalmente a atriz em sua primeira cena. Vou descer aos detalhes apresentados por Ingrid porque o processo de produção cinematográfica positivamente me fascina...
Selznick teria dito a Ingrid: “É o seu primeiro impacto sobre o público americano e tem que ser sensacional (...) tenho que conseguir o impacto de um novo rosto que chegou às telas americanas, de tal modo que a plateia seja apanhada de surpresa e exclame ‘Ahhh’.”.
A cena era simples: Ingrid apenas precisava chegar na casa de Holger, tirar seu casaco e chapéu e entrar na sala. No entanto, diz a atriz que o produtor repetiu a cena inúmeras vezes, até depois de o filme ter sido terminado. Vou dar novamente lugar à Ingrid que apresentará mais detalhes:
“Já tinha chegado o meu último dia e a minha última hora. Em 1939, tomava-se um trem em Los Angeles para atravessar a América, e depois pegava-se o navio em Nova York. De modo que havia um carro à espera para me levar ao trem. ‘Não. Mandem esperar. Mais uma tomada.’ ‘Mas David, eu tenho que apanhar minha bagagem em casa’. ‘Nós mandamos apanhar. Apanhem a bagagem da Senhorita Bergman. Mandem um carro. Você alcançará o trem, não se preocupe.’
Eu tive que sair correndo do estúdio, ainda com as roupas que estava usando no set; gritar adeus para a equipe e atirar-me no carro para alcançar o trem segundos antes da partida... para você ver como é David Selznick.” (p. 65).
A resenha de “Intermezzo” publicada no The New York Times em fins de 1939 deixava claro que a atriz havia correspondido aos anseios do diretor. Segundo a folha, “A sueca Ingrid Bergman é uma pessoa tão adorável e uma atriz tão graciosa que estamos felizes por David Selznick ter escolhido o calmo ‘Intermezzo: a love story’, para sua estreia em Hollywood ao invés de algum drama heroico que, se não tivesse subjugado sua estrela, poderia ter nos subjugado e nos tornado menos conscientes da frescura, simplicidade e dignidade natural que são os agradáveis dons de Miss Bergman à nossa tela. Ela é bela, mas não é linda. Seu modo de atuar é surpreendentemente maduro, ainda que singularmente livre de maneirismos estilísticos. Há aquela incandescência em Miss Bergman, aquela faísca espiritual que nos faz crer que Selznick encontrou outra grande dama das telas."
“Frescura e simplicidade” definem Ingrid Bergman bastante bem. Ela atuava - fingia -, no entanto, não podia ser mais natural, mais verdadeira. Neste sentido, a história que a atriz conta acerca de sua recusa a se maquiar é, se não verdadeira, ao menos sintomática. A ausência de maquiagem acompanhou a atriz ao longo de sua carreira. Creio ser por isso que ela me impressionou desde que a vi pela primeira vez em "Spellbound" e que me impressiona desde então.
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9 comentários:
Como eu já deveria estar dormindo, vim só pra avisar que os links dos episódios 6 e 7 já estão disponíveis lá no blog.
Amanhã eu retorno com um comentário digno para a sua postagem!
Beijinhos.
Ela realmente é muito bonita, suave e boa atriz, a gente não consegue tirar os olhos dela.
Adorei a postagem.
A blogagem do conto coletivo foi murchinha...
beijos
Como ninguém punha nada, resovi começar o conto no começo da noite e pelo andar da carruagem será um conto da semana...rs, pode colaborar o conto não está terminado.
beijos
Olá Danielle!
Os assuntos que você tem abordado nas postagens são muito interessantes! Amo o cinema antigo, também compartilho do ponto de vista que são obras dignas de ser revistas e admiradas, pois deixaram grandes marcas na história.
Parabéns!
Um abraço!
www.cinefreud.blogspot.com
Obrigada pelos comentários, pessoal!
Lorena, já baixei tudo e estou me divertindo assistindo ao show!
Ângela,fico feliz que tenha gostado! Vou passar lá pelo blog coletivo. Não sabia que qualquer blogueiro poderia iniciar o conto!
Renato, muito obrigada pela visita e por suas palavras. Com certeza passarei pelo seu blog!
Bjinhos e até mais
Lorena, estou curiosa pra saber sua opinião, viu!
Dani
Ah Dani, eu sabia/ainda sei muito pouco da Ingrid Bergamn e de suas atuações, apesar de gostar dos poucos filmes que eu pude assistir. Mas achei interessante o fato de que ela persistiu em não se deixar ser transformada pela indústria de Hollywood. Como se precisasse... já era linda.
Ainda não assisti seu video, mas prometo que assim que carregar eu volto pra comentar sobre ele. ;)
Beijinhos.
Oi, Lorena!
Sabe que o primeiro filme dela que vi foi Casablanca e, acredite, não gostei nada... Mas isso foi há muito tempo. Quando o revi, uns 5 anos atrás, achei-o sensacional. Acho-a uma das poucas atrizes que tem uma carreira bem linear - nenhuma má atuação (apesar de alguns maus filmes...) e alguns trabalhos espetaculares. Se você ainda não viu "À meia luz" e "O médico e o monstro", veja-os que você vai gostar muito. E também as parcerias dela com Hitchcock, especialmente Spellbound e Interlúdio.
E depois me diga, sim, o que achou do meu pseudo-documentário!...
Bjinhos e obrigada pelo comentário
Dani
Dani, eu gostei da montagem do vídeo sim! Mas por questão de preferência eu teria escolhido outra fonte pra ser utilizada nas legendas das fotos -- talvez algo mais neutro. Mas isso varia de pessoa pra pessoa.
O único probleminha que encontrei foi na narração, que por vezes a música do background ficava mais alta que a sua voz. Ah, outra questão de preferência -- no seu lugar, eu teria acrescentado algum motion setting para as fotografias, talvez um zoom-in ou out. Prefiro-as do que estáticas. Mas isso não interfere na qualidade do vídeo, que pra ser bem honesta, gostei bastante.
E quanto ao sotaque? Não achei enrolado, não. Pelo contrário, fiquei muitíssimo feliz de não encontrar algo deplorável (Que fique registrado que eu tenho horror a sotaques emaranhados)!
A propósito, sua voz é uma graça! Parece a de uma garotinha. ;)
Beijocas!
Espero ver mais de suas produções.
Lorena, fiquei muito feliz com seus comentários atentos ao meu vídeo! Você percebeu que sou fissurada por fontes retorcidas, né?
O vídeo estava precisando mesmo de mais dinamismo na apresentação de fotografias - poucos dias depois de colocá-lo no ar, descobri como fazia para dar um movimento a elas, que ficaram mais interessantes.
Que bom que vc gostou da gravação! Confesso que subi o som da música para esconder um pouco o da minha voz (:D). Dá uma passada pela minha página do youtube para conhecer algumas das minhas loucuras! Há uma porção delas, de todos os tipos! E depois, me conta o que achou!
Bjocas
Dani
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