Esta será uma postagem curta, considerando que ela está sendo escrita pouco depois de eu ter concluído uma análise algo cuidadosa de Flesh and the Devil (1926) e Salome (1923) para um trabalho acadêmico. Falarei mais sobre isso logo que me recuperar dessa overdose de cinema que tive nesses últimos dias.
Portanto, o post de hoje vem leve, como o sopro de uma brisa, que foi, aliás, o que eu senti ao ver essa comédia com Lillian Gish. Não se trata de um grande filme, mas por certo, de um filme muito agradável de se ver. Ele não apresenta caracteres muito desenvolvidos (até porque isso seria impossível em 68 minutos) e tampouco muito verossímeis (o pintor avesso à publicidade que se finge de morto sem se importar com a herança que deixou aos parentes não é o melhor exemplo de verossimilhança).
Mas ainda assim, o filme é muito simpático. É fantástica a química entre Robert Young, o qual interpreta o artista ingênuo e quase infantil, e a mulher decidida interpretada por Lillian Gish. A jovem tem a mesma resignação de suas heroínas dos clássicos de Griffith, mas aqui ela é dotada de uma resignação risonha, como que uma constatação de que, para a mulher não se decepcionar num relacionamento amoroso, ela certamente deve esperar bem pouco de seu homem...
A apreensão da vida conjugal desse casal apresenta como resultado uma interessante mescla de romantismo e ironia, interessante sobretudo porque um dos lados dessa dupla é aquela que, embora tenha sido uma das maiores atrizes do século XX, hoje está quase esquecida. Aqueles que assistem aos seus dramas se deliciarão com essa comédia.
Portanto, o post de hoje vem leve, como o sopro de uma brisa, que foi, aliás, o que eu senti ao ver essa comédia com Lillian Gish. Não se trata de um grande filme, mas por certo, de um filme muito agradável de se ver. Ele não apresenta caracteres muito desenvolvidos (até porque isso seria impossível em 68 minutos) e tampouco muito verossímeis (o pintor avesso à publicidade que se finge de morto sem se importar com a herança que deixou aos parentes não é o melhor exemplo de verossimilhança).
Mas ainda assim, o filme é muito simpático. É fantástica a química entre Robert Young, o qual interpreta o artista ingênuo e quase infantil, e a mulher decidida interpretada por Lillian Gish. A jovem tem a mesma resignação de suas heroínas dos clássicos de Griffith, mas aqui ela é dotada de uma resignação risonha, como que uma constatação de que, para a mulher não se decepcionar num relacionamento amoroso, ela certamente deve esperar bem pouco de seu homem...
A apreensão da vida conjugal desse casal apresenta como resultado uma interessante mescla de romantismo e ironia, interessante sobretudo porque um dos lados dessa dupla é aquela que, embora tenha sido uma das maiores atrizes do século XX, hoje está quase esquecida. Aqueles que assistem aos seus dramas se deliciarão com essa comédia.
3 comentários:
Que maravilha... mais uma novidade... Gish tem uma personalidade única... eu fiz, há muito tempo um estudo sobre ela, que gostaria que voce lesse. é uma postagem de 16/05/2008... espero teu comentário!
ah... e "Holiday"... que presente voce me deu. Amei. Quero reve-lo no final de semana... muito sensível, caráteres muito bem desenvolvidos... o pai, a irma, o irmao... os "primos" esnobes, os amigos de Cary e o personagem de Katherine. Cary me impressionou mesmo - mas Cary nunca deu muita complexidade aos seus personagens... bem, só em "Suspicious" mas aí teve o azar que Hitchcock nao pode usar o final verdadeiro, como no livro... ihhh, mais pano para manga, querida amiga!!!! até breve!
Volto a dizer: AMO teu Blog!!!!!
qiz dizer que cary me impressionou MENOS (escrevi mesmo)! sorry!
Quantas saudades! Voce anda muito ocupada? Sinto falta dos teus escritos...
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