Nem bem amanheceu e a mocinha já está entregue à sua ocupação predileta. Lá está ela em sua negligée, recostada no divã e fumando. "A Morning wiff" ("Uma tragada matutina") diz a legenda da ilustração publicada na St. Paul's Supplement em 27 de abril de 1895. Confesso nunca ter dedicado muito tempo a pensar no papel exercido pelo cigarro na sociedade do final do século XIX e do século XX. Nunca até que minha orientadora Orna Levin (a quem, aliás, dedico a postagem) levantou uma lebre que valia a pena ser perseguida - e eu a perseguiria com mais pertinácia, não tivesse me aventurado por 15 dias num dos trabalhos mais bizarros em que me meti nos últimos tempos. Depois de quase sossobrar, eis-me aqui para tratar do assunto, o que farei, como sempre, en passant - minhas intenções épicas são sempre frustradas pela falta de tempo...
A moçoila da St. Paul não exibiu sozinha este que é, quiçá, o mais condenável hábito dos dias de hoje. Acompanharam-na uma procissão de mulheres, homens e crianças (!), apresentadas pelas empresas de cigarros para comprovarem como este nosso inimigo nº 1 da saúde pública era chique e saboroso. No início de 1920, quando saiu em volume o conto Fumo, da obra "Rosário da Ilusão" (1920), de João do Rio, a imprensa brasileira já havia sido visitada por uma porção dessas pessoas, como pude perceber passeando pelas folhas da época.
Revista Palcos e Telas, Rio de Janeiro, 27 jun. 1918
Revista Palcos e Telas, Rio de janeiro, 28 mar. 1918.
Revista Palcos e Telas, Rio de janeiro, 28 mar. 1918.
Na mesma época em que João do Rio dá vida à bituca de cigarro jogada na sarjeta por seu entediado dono - bituca que espirala um belo azul agradecido quando novamente ganha os dedos dele - o afrancesado almofadinha afirma que Son plaisir é ter entre seus dedos um fino cigarro da marca Veado, e até o garotinho sapeca diz não resistir ao cigarro York (e isso poucos dias depois de afirmar que seu pai aconselha que se fume York mesmo que para isso seja preciso andar "roto, mal arranjado, sujo"...). Ao vê-lo, não pude deixar de me lembrar da pré-adolescente Lucy Hill, da comédia de Billy Wilder "The Major and the Minor" (1942), que escondia uma caixa de cigarros debaixo da cama
A marca não deixa enganar de onde saiu a inspiração...
Os dedos seguram delicadamente o cigarro, do qual escapa uma fumaça suave que deixa o rosto do artista na semipenumbra. Impossível negar a elegância da linguagem corporal que acompanha o cigarro - mesmo que hoje saibamos de todo o mal gerado pelo seu consumo. Eu, que detesto seu cheiro, olho para a parede de meu quarto e vejo Audrey Hepburn segurando a piteira na legendária fotografia de "Bonequinha de Luxo", ("Breakfast at Tiffanys", 1961) meu retrato preferido da atriz. Hollywood decididamente teve um papel importante na disseminação do hábito. A mesma Ginger Rogers que se servia dos cigarros da pré-adolescente de "Major and the Minor", vinha de brinde com os cigarros Player's. E quanto esses brindes não apareceram nas telas, em filmes como "Ardida como pimenta" ("Calamity Jane", 1953) - em que a fotografia da atriz de revista vira mote para uma discussão protagonizada por Doris Day e Howard Keel -, ou "A Bela ditadora" ("Take me out to the ball game", 1949), em que os personagens de Sinatra e Kelly se gabam por ensinar o verdadeiro espírito americano aos moleques de rua ao dar a eles as fotografias de jogadores de baseball que vinham nas embalagens de cigarro.
Pesquisando a respeito do cigarro no cinema, ri da formulação de Moacir Scliar de que o auge da campanha de marketing para a venda do charuto foi quando Ingrid Bergman apareceu num filme dizendo que adorava seus fumantes. Não me lembro que filme é esse, mas não é difícil recuperarmos Miss Bergman na controversa pose. Vemo-la, por exemplo, em "Arco do Triunfo" ("Arch of the Triumph", 1948), em que ela interpreta uma cantora de um cabaré nublado pela fumaça exalada pelo cigarro. O pôster do filme ressalta a ambiguidade da personagem, que tarde demais acaba por preferir o amor de Charles Boyer ao dinheiro de Charles Laughton.
A verba que a indústria de cigarro injetou no cinema nos anos de 1940 e 50 foi responsável por números contraditórios: financiou uns filmes belíssimos e, por isso mesmo, glamurizou o hábito, incitando muitos a fumar. Décadas antes o cigarro já servia, no cinema, de metáfora para a relação sexual. Em "Flesh and the devil" (1926), Greta Garbo coloca-o entre seus lábios, acende-o e entrega-o ao seu amante. O soprar do fósforo dá lugar ao fade out - nada mais esclarecedor. Em 1933, na "Alegre Divorciada" ("Gay Divorcée"), a personagem de Fred Astaire leva a de Ginger Rogers ao êxtase na sequência Night and Day. Após a dança, ele a deposita no divã com a masculina sensação de dever cumprido (levemente machista, mas não por isso menos divertida) e oferece-lhe um cigarro. Eu não poderia deixar de colocar aqui a cena, primeiro dueto romântico do mais lindo casal de dançarinos da tela.
Outra película que captura o glamour que circunda o cigarro é "A Estranha passageira" ("Now, voyager", 1942), em que a patinha feia tornada cisne Bette Davis recebe do amado Paul Henreid o cigarro que ele mesmo acendera - a antológica sequência do ator acendendo os 2 cigarros tanto ilustra a liberação sexual da até então retraída mulher quanto sublima o ato, já que seu amado era comprometido.
Embora a história do cigarro no cinema remonte à época em que o medium surgiu (e prova disso é o curioso comercial do produto rodado por Edison no fim do século XIX, registrado no livro que acabou de chegar aqui em casa "Silent Movies: the birth of film and the triumph of movie culture, de Peter Kobel e Library of Congress"), é inegável que sua influência na sociedade de consumo tenha aumentado quando os ídolos cinematográficos também passaram a ser consumidos.
O cigarro exalou charme por quase 100 anos. Quem, com mais de 25 anos, não se lembra dos belíssimos comerciais do cigarro Hollywood, que somavam rock'n roll e esportes radicais e fechavam com os dizeres: "Hollywood, o sucesso!".
A marca não deixa enganar de onde saiu a inspiração...
Os dedos seguram delicadamente o cigarro, do qual escapa uma fumaça suave que deixa o rosto do artista na semipenumbra. Impossível negar a elegância da linguagem corporal que acompanha o cigarro - mesmo que hoje saibamos de todo o mal gerado pelo seu consumo. Eu, que detesto seu cheiro, olho para a parede de meu quarto e vejo Audrey Hepburn segurando a piteira na legendária fotografia de "Bonequinha de Luxo", ("Breakfast at Tiffanys", 1961) meu retrato preferido da atriz. Hollywood decididamente teve um papel importante na disseminação do hábito. A mesma Ginger Rogers que se servia dos cigarros da pré-adolescente de "Major and the Minor", vinha de brinde com os cigarros Player's. E quanto esses brindes não apareceram nas telas, em filmes como "Ardida como pimenta" ("Calamity Jane", 1953) - em que a fotografia da atriz de revista vira mote para uma discussão protagonizada por Doris Day e Howard Keel -, ou "A Bela ditadora" ("Take me out to the ball game", 1949), em que os personagens de Sinatra e Kelly se gabam por ensinar o verdadeiro espírito americano aos moleques de rua ao dar a eles as fotografias de jogadores de baseball que vinham nas embalagens de cigarro.
Pesquisando a respeito do cigarro no cinema, ri da formulação de Moacir Scliar de que o auge da campanha de marketing para a venda do charuto foi quando Ingrid Bergman apareceu num filme dizendo que adorava seus fumantes. Não me lembro que filme é esse, mas não é difícil recuperarmos Miss Bergman na controversa pose. Vemo-la, por exemplo, em "Arco do Triunfo" ("Arch of the Triumph", 1948), em que ela interpreta uma cantora de um cabaré nublado pela fumaça exalada pelo cigarro. O pôster do filme ressalta a ambiguidade da personagem, que tarde demais acaba por preferir o amor de Charles Boyer ao dinheiro de Charles Laughton.
A verba que a indústria de cigarro injetou no cinema nos anos de 1940 e 50 foi responsável por números contraditórios: financiou uns filmes belíssimos e, por isso mesmo, glamurizou o hábito, incitando muitos a fumar. Décadas antes o cigarro já servia, no cinema, de metáfora para a relação sexual. Em "Flesh and the devil" (1926), Greta Garbo coloca-o entre seus lábios, acende-o e entrega-o ao seu amante. O soprar do fósforo dá lugar ao fade out - nada mais esclarecedor. Em 1933, na "Alegre Divorciada" ("Gay Divorcée"), a personagem de Fred Astaire leva a de Ginger Rogers ao êxtase na sequência Night and Day. Após a dança, ele a deposita no divã com a masculina sensação de dever cumprido (levemente machista, mas não por isso menos divertida) e oferece-lhe um cigarro. Eu não poderia deixar de colocar aqui a cena, primeiro dueto romântico do mais lindo casal de dançarinos da tela.
Outra película que captura o glamour que circunda o cigarro é "A Estranha passageira" ("Now, voyager", 1942), em que a patinha feia tornada cisne Bette Davis recebe do amado Paul Henreid o cigarro que ele mesmo acendera - a antológica sequência do ator acendendo os 2 cigarros tanto ilustra a liberação sexual da até então retraída mulher quanto sublima o ato, já que seu amado era comprometido.
Embora a história do cigarro no cinema remonte à época em que o medium surgiu (e prova disso é o curioso comercial do produto rodado por Edison no fim do século XIX, registrado no livro que acabou de chegar aqui em casa "Silent Movies: the birth of film and the triumph of movie culture, de Peter Kobel e Library of Congress"), é inegável que sua influência na sociedade de consumo tenha aumentado quando os ídolos cinematográficos também passaram a ser consumidos.
O último quadro da propaganda dos cigarros Admiral, rodada por Edison em 1897.
A rebeldia imersa em fumaça de Dean e Brando conseguiu inúmeros seguidores que desejavam se parecer com seus ídolos. Talvez seja por isso que, em 1951, estudiosos da área de saúde começaram a estudar a relação entre o fumo e as doenças. Coincidência ou não, em 1953 a personagem de Cyd Charisse, da "Roda da fortuna" ("The Band Wagon"), recusa o cigarro das mãos de Fred Astaire alegando que "uma dançarina não deve fumar". Cyd, bailarina de formação, confessou que só fumou uma vez na vida, em "Cantando na chuva" ("Singin' in the rain," 1952 ), quando interpretou a sedutora dançarina de cabaré que enreda a personagem de Gene Kelly na sequência Broadway Rhythm. A suposta propaganda antitabagista da "Roda da fortuna" é exceção no cinema, malgrado as contínuas descobertas sobre o malefícios do cigarro. Depois dela surgiram clássicos como "Bonequinha de Luxo", sem falar nos filmes mais recentes - impressionei-me com a presença contundente do cigarro em "Coco antes de Chanel" ("Coco avant Chanel", 2009), que vi no cinema no início desta semana.
Em meados do ano passado, São Paulo aprovou uma lei proibindo o fumo em ambientes públicos fechados. Mesmo hoje em dia, em que fumantes são perseguidos como criminosos, a arma do crime continua circundada por uma aura de fascínio. Por isso, não são poucos os articulistas que se batem contra a divulgação do fumo no cinema, intentando arrastar às telonas a proibição que vigora nas telinhas. Neste caso, o posicionamento talvez deva ser menos restritivista. Por que não exibir em TV aberta o belíssimo "Estranha passageira" - eu o vi pela primeira vez ainda menina na Globo e me apaixonei por ele logo de cara? Por que impedir que personagens acendam um cigarro para explicitarem sua rebeldia? A História atrelou ao cigarro uma imagem de charme, rebeldia e sexualidade - é bobagem negá-lo. Do mesmo modo que as crianças que veem Power Rangers não necessariamente sairão batendo nos pais, ou os jovens que assistem aos "Jogos mortais" não necessariamente brincarão com a vida dos desafetos, assim também aqueles que veem seus ídolos tragando com deleite não se tornarão fumantes. Não dá pra negar que a educação é o melhor caminho pra se evitar que as ilusões da tela se tornem uma realidade devastadora para muitas crianças, jovens e adultos. Lógico que é mais fácil tomar um atalho e recriar a censura no cinema. Porém, isso certamente não é o mais inteligente a se fazer.
Em meados do ano passado, São Paulo aprovou uma lei proibindo o fumo em ambientes públicos fechados. Mesmo hoje em dia, em que fumantes são perseguidos como criminosos, a arma do crime continua circundada por uma aura de fascínio. Por isso, não são poucos os articulistas que se batem contra a divulgação do fumo no cinema, intentando arrastar às telonas a proibição que vigora nas telinhas. Neste caso, o posicionamento talvez deva ser menos restritivista. Por que não exibir em TV aberta o belíssimo "Estranha passageira" - eu o vi pela primeira vez ainda menina na Globo e me apaixonei por ele logo de cara? Por que impedir que personagens acendam um cigarro para explicitarem sua rebeldia? A História atrelou ao cigarro uma imagem de charme, rebeldia e sexualidade - é bobagem negá-lo. Do mesmo modo que as crianças que veem Power Rangers não necessariamente sairão batendo nos pais, ou os jovens que assistem aos "Jogos mortais" não necessariamente brincarão com a vida dos desafetos, assim também aqueles que veem seus ídolos tragando com deleite não se tornarão fumantes. Não dá pra negar que a educação é o melhor caminho pra se evitar que as ilusões da tela se tornem uma realidade devastadora para muitas crianças, jovens e adultos. Lógico que é mais fácil tomar um atalho e recriar a censura no cinema. Porém, isso certamente não é o mais inteligente a se fazer.
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Falei a este respeito no "Estadão Acervo" do dia 31 mai. 2014. Para acessar o programa, clique aqui.
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Ídolos das telas em propagandas (explícitas) de cigarros:
Comecemos com Fred Astaire, que, na "Roda da Fortuna", ouviu da personagem de Cyd que "um dançarino não deve fumar". Aqui, ele divide com Rita Hayworth o anúncio dos cigarros da marca "Chesterfield". Detalhe: eles dançaram juntos no musical "You'll never get lovelier" (1942).
Porém, bem antes disso, ainda na passagem do cinema mudo para o falado, Al Johnson, King Vidor e Betty Compson anunciam "Lucky Strike". Todos confirmam: "É torrado. Não irrita a garganta. não dá tosse".
Marlene Dietrich nos anos 50: "Testes científicos provam que Lucky Strike é mais suave que qualquer outra marca conhecida!".
Hedy Lamarr diz: "Um bom cigarro é como um bom filme - sempre saboroso. É por isso que fumo Luckies!"
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Hedy Lamarr diz: "Um bom cigarro é como um bom filme - sempre saboroso. É por isso que fumo Luckies!"
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Linda Darnell convida os consumidores de cigarro a mudarem para "Camels". "Faça o teste por 30 dias... veja você mesmo..."...
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Essa também era a marca preferida de John Wayne: "Não posso correr o risco de pegar uma irritação na garganta", diz ele, "por isso fumo Camels - eles são suaves". "Nenhum caso de irritação devido ao cigarro", corrobora o anúncio, sacramentado pela delicada mocinha fumando ao lado. Ironia cruel, considerando-se a doença que levou Wayne...
O Papai Noel fuma "Pall-Mall" pelo mesmíssimo motivo... Desculpem, não consegui resistir a essa...
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Comprovando que cigarro e Natal se misturavam na Hollywood clássica, Ronald Reagan diz: "Mandarei Chesterfields para todos os meus amigos. Esse é o Natal mais feliz que qualquer fumante pode ter...". "Compre a bela Caixa-cartão de Natal".
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Outro Papai Noel fumante. Este prefere "Camel".
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Joan Crawford descansa do seu papel no filme Manequim, da MGM, para atuar como a Mamãe Noel" para a Lucky Strike.
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O cigarro e a guerra se misturam nesta propaganda do "Chesterfield", anunciado por Veronica Lake, Paulette Godard e por uma Claudette Colbert fardada. Diz a propaganda: "Fotografadas no set do novo filme da Paramount 'So proudly we hail' (Saudamos orgulhosas)", de 1943. A história de amor em tempos de guerra ajuda a marca a convidar norte-americanas ao patriotismo: "A América precisa de enfermeiras... Aliste-se agora".
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Gregory Peck também: "Se quer um cigarro Suave que Satisfaça, ele é Chesterfield."
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Glenn Ford, que atua no "Sr. Delicado", fuma um cigarro que faz juz ao seu personagem: "Fume MEU cigarro... Suave Chesterfield.
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E Kirk Douglas: "Chesterfields são tão Suaves que deixam um gosto fresco em minha boca".
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A marca é também a preferida de Arthur Godfrey, Bing Crosby e Perry Como, que cantam em uníssono o ABC de Chesterfield: "São suaves... muito mais suaves... Os melhores cigarros para você fumar.". A ênfase no "muito" carrega uma conotação muito diferente hoje...
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Lucille Ball começa se juntando ao ABC: "Chesterfield satisfazem completamente. São Suaves - muito mais suaves. É o meu cigarro".
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Mas depois troca-o por outro maior. "KING SIZE"..., que "supera qualquer outro em SABOR e CONFORTO!". "Sua garganta pode dizer (a garganta de novo...) é Philip Morris".
E até chega a ilustrar uma caixa-presente da marca.
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E até chega a ilustrar uma caixa-presente da marca.
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E por fim, Betty Grable não tem vergonha de contar o que faz quando está com os garotos: "Com os garotos... Chesterfield".
Meus muitos agradecimentos especialmente à minha amiga Cristina; a http://purviance13.blogspot.com/ e a http://www.emulsioncompulsion.com pelas imagens.
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Meus muitos agradecimentos especialmente à minha amiga Cristina; a http://purviance13.blogspot.com/ e a http://www.emulsioncompulsion.com pelas imagens.