Em 1880, o romancista nova-iorquino Henry James publicou o romance Washington Square aos pedaços na “Cornhill Magazine” e na Harper’s New Monthly Magazine”. Naquele mesmo ano, a Harpers & Brothers lançou a totalidade da obra num daqueles volumes de capa dura e letras douradas que caíam como uma luva na decoração das bibliotecas das elites. Em 1949, estreou “The Heiress” (Tarde Demais), tratamento cinematográfico do livro de James dirigido por William Wyler e roteirizado por Ruth Goetz e Augustus Goetz.
O livro e o filme são ambos de altíssimo nível. O livro, porque Henry James injeta no gênero um frescor e um veneno saborosos. Figura central do realismo literário, James não doura a pílula ao apresentar a alta sociedade americana dos estertores do século XIX. Sua “heroína” mal pode ser caracterizada como tal. É moça simplória, rica em altruísmo mas pobre de encantos, como o pai não esquece de lembrá-la cada vez que a vê impossibilitada de ostentar um vestido de baile com graça análoga a de sua mãe – que morrera ao lhe dar a luz – ou a levar adiante uma conversação. O único talento verdadeiro da jovem Catherine é o bordado, à qual ela se dedica com afinco: era aprendiz pela metade das prendas domésticas que lhe dariam um marido de valor.
O romancista se deleita em detalhar o dia-a-dia de Catherine: A festa para a qual ela veste traje caro e sem gosto, denotativo da imperícia com que manejava seus parcos encantos. E sua timidez, sua simples sinceridade e o calmo amor que nutria primeiro pelo pai e depois por Morris Townsend. O grande protagonista do romance eu penso que seja mesmo Henry James, que maneja a pena de modo a chamar a atenção não apenas para o tema, mas também para a forma do texto, coisa surpreendente na época.
Washington Square (NY), 1910
O enredo é de uma simplicidade monacal. Porque ele data de 150 anos e seu conhecimento não prejudica a fruição do livro, deem licença de eu contá-lo: Catherine descobre-se objeto da atenção do belo e desocupado Morris Townsend. Porque ela não tem gênio o suficiente para enxergá-lo como desocupado, preferindo sobretudo vê-lo como um bonito exemplar do gênero masculino que, além disso, oh, glória!, mostra-se interessado por ela – emoção nova na vidinha simples que levava – a moça começa a corresponder ao flerte. Quem observa de camarote a reviravolta de Catherine, de moça calma a pseudo-heroína romântica, é seu pai, médico arguto que transpira ceticismo. E ele a observa com olhos sadistas, perfeitamente cônscio de que a filha está sendo embrulhada pelo seu galã de romance romântico – o qual, pela cartilha do realismo, não passa de um interesseiro, que prepara o bote para ascender socialmente.
O Dr. Sloper maneja a filha-títere como se ela fosse um experimento de laboratório. Primeiro, instando-a a corresponder às atenções do jovem Townsend, supondo assim que a moça finalmente devolveria à sua vida (à vida do médico, bem entendido) o brilho que fora embora quando sua esposa se finara. Depois, quando a jovem – que afinal de contas era um exemplar de fêmea da sociedade do fim do século, sem espírito suficiente para sentimentos impetuosos, porém, talhada ao matrimônio – aceita o pedido de casamento de Townsend e comunica-o ao pai com aquela simplicidade que lhe era inerente. Aí ele empregará todos os métodos conhecidos na novelística para afastar a filha de Townsend: vasculha a vida do rapaz para esfregá-la no nariz na moça; ameaça deserdá-la; leva à Europa para fazê-la esquecê-lo. Nada consegue. Para a cabecinha da simplória Catherine, a Europa torna-se uma extensão de sua casa neo-clássica na nova-iorquina Washington Square. Durante a viagem que lhe formaria o espírito às coisas da arte e da vida, tudo o que a jovem faz é se corresponder com o namorado, antevendo o momento em que se tornaria a Senhora Townsend. Como ela, o autor prefere se debruçar em sua heroína a tratar da arquitetura que ele – que tantas vezes viajara à Europa – conhecia tão bem.
Washington Square, séc. XX - arremedo da parisiense Place de l'Etoile
Porém, nem Catherine, nem o Dr. Sloper (Ralph Richardson no filme), nem Morris, nem a tia velha (Miriam Hopkins) – sátira feroz ao éthos romanesco meia-irmã da Madame Bovary de Flaubert. O ventriloquista-mor de Washington Square é mesmo Henry James, pai malvado não só de Catherine como do restante das personagens e, em suma, da sociedade de aparências do fim dos oitocentos.
Porque ele era homem e só a muito custo foge-se às determinações sociais do gênero, ele trata o Dr. Sloper com um pouco mais de respeito. Mas mesmo o proclamado amor paterno do personagem impede o autor de desenhar-lhe mais e mais vil: vileza que culmina na exclusão da filha da herança quando ela, pela primeira e única vez na vida, se dá ao luxo de desafiá-lo. O pai de Catherine é por vezes alter-ego do narrador, que explicitamente considera a moça uma pobre coitada: carente de criatividade ou vivacidade, carrega como cruz o desdém do pai por toda a extensão da obra, apenas fazendo-se notar quando se transforma numa solteirona (existia coisa pior na sociedade da época?), exímia em dar conselhos à juventude, justo ela que passara toda a vida na inação.
Porque ele era homem e só a muito custo foge-se às determinações sociais do gênero, ele trata o Dr. Sloper com um pouco mais de respeito. Mas mesmo o proclamado amor paterno do personagem impede o autor de desenhar-lhe mais e mais vil: vileza que culmina na exclusão da filha da herança quando ela, pela primeira e única vez na vida, se dá ao luxo de desafiá-lo. O pai de Catherine é por vezes alter-ego do narrador, que explicitamente considera a moça uma pobre coitada: carente de criatividade ou vivacidade, carrega como cruz o desdém do pai por toda a extensão da obra, apenas fazendo-se notar quando se transforma numa solteirona (existia coisa pior na sociedade da época?), exímia em dar conselhos à juventude, justo ela que passara toda a vida na inação.
William Wyler não poderia ter escolhido objeto melhor a que voltar sua câmera ferina. O diretor é um notável artesão das feridas da sociedade. Exemplos de como ele as escarafuncha não faltam: “Infâmia” (The Children’s Hour, 1961), em que a angelical Audrey Hepburn desempenha uma personagem perseguida por seu suposto homossexualismo, deixa isso claro. Ele soube como poucos colocar a constelação de Hollywood em papéis ousados. O que é aquela “Pérfida” Bette Davis, que espreme até a última gota o marido com o qual se casou por obrigação (The little foxes, 1941)? Wyler foi mestre em estender diante da tela o amarrotado tecido social. “The Heiress” se beneficia muito disso.
Pelo título do filme vê-se que a personagem principal agora é Catherine, interpretada por Olivia de Havilland no papel que lhe daria o Oscar. Wyler enfeia a bela Olivia e malevolamente escala como seu galã o homem mais lindo da Hollywood daquele tempo: Montgomery Clift. A escolha do ator beneficia a personagem de Townsend, pois o rosto de Clift somava beleza física e densidade psicológica como o de nenhum outro artista da época. Em seu corpo, Townsend parece menos arrivista social e mais apaixonado, o que parece uma redução do personagem dele ao gosto de Hollywood, mas na verdade é uma valorização, já que em toda a primeira parte do livro Townsend é desenhado por Henry James de modo ambíguo.
Pelo título do filme vê-se que a personagem principal agora é Catherine, interpretada por Olivia de Havilland no papel que lhe daria o Oscar. Wyler enfeia a bela Olivia e malevolamente escala como seu galã o homem mais lindo da Hollywood daquele tempo: Montgomery Clift. A escolha do ator beneficia a personagem de Townsend, pois o rosto de Clift somava beleza física e densidade psicológica como o de nenhum outro artista da época. Em seu corpo, Townsend parece menos arrivista social e mais apaixonado, o que parece uma redução do personagem dele ao gosto de Hollywood, mas na verdade é uma valorização, já que em toda a primeira parte do livro Townsend é desenhado por Henry James de modo ambíguo.
O primeiro plano do rosto do jovem ao se despedir de Catherine no baile onde se conheceram é prova disso: seus olhos brilham, seus lábios esboçam um breve sorriso, mas todo seu rosto exala seriedade. É raro no cinema de Hollywood dos 50 que um primeiro plano mostre tanto e ao mesmo tempo tão pouco. Quem é Townsend? Sem o narrador onisciente de James, que do meio para o final de Washington Square dedica-se a esmiuçar suas falhas, Townsend é um ser incerto. E Wyler aproveita-se bem disso. Depois daquele primeiro plano, o jovem é tomado numa sucessão de perfis que explicitam a dificuldade de se lhe apreender completamente. Porque ninguém é estritamente bom ou mau, talvez. Porque a máscara social esconde segredos terríveis, provavelmente. E como Wyler era bom em lançar luz sobre eles!
Ao contrário de James, Wyler parece ter se apaixonado irrestritamente pelos seus personagens. Sua Catherine é tirada da inação. Não se torna mocinha romântica stricto sensu, bela de uma hora para outra como tantas tocadas pelo amor. Porém, ela caminha da timidez à ousadia e ao final torna-se brilhante em seu bom senso e depois, em seu amargor. Deixada pelo noivo, despeja no pai sua revolta por anos de menosprezo:
Se era para comprar um homem, eu preferia ter comprado Morris. (...) Eu o amo.
Nem precisamos olhar muito longe para percebermos que a assertiva é atualíssima... Impossível saber se Townsend seria incapaz de amar Catherine e, de todo modo, seu próprio pai passara uma vida sem amá-la – é o que ela por fim constata.
Se era para comprar um homem, eu preferia ter comprado Morris. (...) Eu o amo.
Nem precisamos olhar muito longe para percebermos que a assertiva é atualíssima... Impossível saber se Townsend seria incapaz de amar Catherine e, de todo modo, seu próprio pai passara uma vida sem amá-la – é o que ela por fim constata.
Porém, o roteiro não deixa de transmitir a amargura oriunda dessa tomada de consciência. A Catherine de Henry James repudia Townsend porque felizmente o pai lhe abrira os olhos. A Catherine hollywoodiana repudia-o não só por descobrir que sua atenção encobria segundas intenções, mas porque a manipulação do pai acabara com toda a doçura que havia nela.
Em sua leitura crítica do passado, “The Heiress” toma com sensibilidade a mulher da sociedade machista dos anos de 1880. A fotografia e os enquadramentos do filme falam tanto quanto os personagens. Exímio na composição de quadros, Wyler enquadra o pai sempre em primeiro plano, de costas para a câmera, encarando impositivamente a filha ou Townsend, que ocupam um segundo plano que os apequena. Potencializa assim a grandeza ameaçadora do velho, cerne da sociedade patriarcal. E a arquitetura anacrônica da casa de Washington Square não apenas serve de cenário. Soma-se aos enquadramentos para contar a história de opressão da mulher daquela sociedade – não só da mocinha que não se encaixava bem no papel de objeto de luxo que a História impunha ao seu sexo, mas de todas as mulheres, obrigadas a passar das mãos do pai para as mãos do homem que ele escolheu para elas. Henry James cria “Catherine Sloper”, mas quem a entende realmente é “The Heiress”. É William Wyler e o casal de roteiristas que adaptou o romance quase 100 anos depois.
23 comentários:
A ambiguidade inicial do filme é desafiadora. Você não sabe realmente quem é sincero, canalha ou ingênuo. A interpretação de Olivia de Havilland é tão maravilhosa, tornando-se feia e esquisita, que logo optei por acreditar que o personagem de Clift era um golpista. Quando Olivia sorri, a tela se ilumina. O filme – como o livro (e vc definiu perfeitamente a diferença entre eles) – é um estudo de personalidade, uma crítica social venenosa e realista. Só faltou você dar algum destaque ao impressionante personagem de Miriam Hopkins, a Tia Lavínia. Merecia o Oscar de Atriz Coadjuvante.
O Falcão Maltês
Dani, Dani, Dani... voce se superou neste masterpiece de blogagem!!!!! Washington Square é um livro MUITO querido para mim - voce viu, aliás, a nova versao? Vale MUITO a pena... é com a magnífica Jennifer Jason-Leigh... Uma versao bem mais fiel ao livro...
Só há um ano atrás, em maio de 2011, passei uma manhapor Washington Square, para alimentar esquilinhos, "on my way" para um café-da-manha no Village... Pensei em Olivia e em Monty...
E agora mais um "amor cinematpgráfico" nos une....
P.S. Apaguei mesmo por erro a postagem sobre Donna Murphy, que pena... principalmente por que meu comentário para o Anthonio se perdeu...
Oi, Antonio.
O personagem de Morris no filme é de uma ambiguidade impressionante. Não dá para fecharmos uma leitura dele, porque todas as vozes que falam sobre ele ganham peso semelhante. E aqueles violinos que acompanham as cenas mais passionais - o encontro de ambos sob a chuva; o primeiro plano de quando se beijam - lembra-se? - é o paradigma do romantismo! E você tem razão: Olivia de Havilland está maravilhosa; consegue nuançar muito bem sua personagem - como está bela naquele primeiro plano sob a chuva!
Faz todo sentido você mencionar a Miriam Hopkins, que eu também acho ótima atriz. Só não me aprofundei em seu desempenho aqui pra não perder o fio do argumento. Mas ela é fundamental no final, porque serve de contraponto à mulher em que Catherine se transformou. O último discurso romântico da velha tia traz também sua tomada de consciência sobre sobre o fim da sobrinha, consumida pela amargura. E o que ela diz é tão forte que por um momento a ambiguidade de Morris fica em segundo plano e pensamos que, sim, Catherine poderia ser mais feliz com ele do que trancada naquela casa, rica e sozinha. Mas aí já era tarde demais, porque ela já havia se transformado na paisagem opressora da qual antes tentou fugir.
Bjs
Dani
Ricardo, obrigadíssimo pelas palavras!
Pois é, temos muito em comum! Não conheço essa outra versão do filme. Como ela chama? Não consegui encontrá-lo no IMDB. Sabe, fiquei curiosa pra conhecer esse pedaço de Manhattan enquanto selecionava imagens pra escrever o post. Você viu que há lá uma miniatura da Place de l'Etoile, com imitação do traçado das ruas e até um arco? Que loucura!
Bjinhos
Dani
Dani, ainda não vi esse filme, mas fiquei com muito mais vontade de vê-lo depois de ler seu artigo. Catherine parece ser uma personagem muito interessante!
No domingo o Chico me falou que você tinha ido à feira ver a palestra dele (não pude comparecer devido à minha aula de espanhol). Uma pena que nos desencontramos! Minha tarde de autógrafos foi uma semana antes, dia 29. Gostaria muito de conhecê-la também, mas creio que não faltarão oportunidades! :)
Em todo caso, se quiser comprar o livro, que fala sobre cinema, é só clicar na minha foto segurando os livros na lateral dos blogs.
Beijos!
Oi, Lê!
Ah, você vai gostar demais do filme! Fico feliz de ter te influenciado a vê-lo.
Peninha não nos termos encontrado na feira. Na verdade, eu não tinha me dado conta de que você era de Poços, desligada que sou, senão tinha te escrito dizendo que iria. Eu cheguei lá na sexta, vi o Chico e o Ferreira Gullar no sábado e retornei no domingo. Vou entrar no site da editora pra ver seu livro. Você arrasou na entrevista, deixando claro como você entende de cinema!
Bjinhos
Dani
Montgomery está ótimo.
Dani, que maravilha de texto é esse? Ainda não comprei esse filme, esta no topo da minha lista e com certeza irei compra-lo na minha próxima visita a alguma loja virtual. Tanto Clift quanto De Havilland são artistas que eu admiro e gosto muito, Wyler então nem se fala.
Parabéns pelo ótimo Post...
Depois de comprar e assistir ao filme volto aqui para ler novamente seu texto...
Grande Abraço
Olá, Marcia, Jefferson!
Põe ótimo nisso, Marcia. Não só ele como a Olivia, o Ralph Richardson e a Miriam Hopkins, perfeitos nos mínimos detalhes de voz e gestual.
Jefferson, muito obrigada! Bem, preciso confessar que minha cópia do filme foi baixada da rede. Porém já há pra vender no Brasil e vale a pena comprá-lo. É um filme pra ver e rever! Volte aqui sim pra dizer o que achou dele ;D
Bjos.
Dani
Gostei muito, Dani. Adoro o romance e não vi o filme, que espero ver logo. A Catherine é comovente. Na versão que conheci ela é interpretada por Jennifer Jason Leigh, acredito que com menos perícia que por Olivia, esta sim linda e grande atriz. E Montgomery Clift é substituído por Ben Chaplin (troca nada abonadora). Nesta versão, "A herdeira", dirigida por Agniezka Holland (nada comparável a William Wyler), o que há de bom são os papéis do pai e da tia, ele Albert Finney (maravilhoso), ela Maggie Smith (sublime). Mas o filme é fracote. Jason Leigh é meio afetada e parece ter achado a sua personagem meio retardada, sei lá, quando na verdade Sloper é uma moça simples e muito pura encurralada entre dois fogos masculinos: o pai severo e o namorado interesseiro.
Parabéns! Menina, a cada dia você escreve melhor!...
Chico Lopes
Oi, Chico.
Em primeiro lugar, muito, muito obrigada pelo elogio ao texto!
Preciso conhecer essa adaptação da obra com Jason Leigh, que, segundo o Ricardo, toma o livro mais fielmente. A segunda menção à obra que eu não conhecia me pôs curiosa pra vê-la. Acabei de acabar achá-la no IMDB (http://www.imdb.com/title/tt0120481/). O filme, que é de 1997, me passou na época, embora naquela altura eu já fosse cinéfila. Como você, admiro muito Finney e Maggie Smith.
Você em breve vai poder assistir à "The Heiress" original. Com Wyler, Catherine ganha uma grandeza que os escritores homens do fim dos XIX nem sonhavam em dar às mulheres. A Catherine sofre um bocado na pena de Henry James...
Bjos
Dani
Sim Dani, o Arco está no centro de Washington Square - uma vez no século XIX considerada a zona mais chic de Manhattan para se viver... de lá é só um pulinho para o Greenwich Village!
O filme se chama Washington Suqare mesmo - voce TEM que ver. "entre nous" é bem mais fiel à obra de james do que a versao de Olivia, quero dizer, de Wyler...
Oi, Ricardo!
Pois eu vou botar "The Washington Square" pra baixar e tirar a prova dos 9!
E, ah, eu preciso muito fazer essa viagem pela New York antiga através da New York moderna...
Bjinhos
Dani
Concordo com Chico, a nova versão - A HERDEIRA - é insossa. Falha principalmente no Morris de Ben Chaplin. Em compensação, Finney e Smith estão maravilhosos.
O Falcão Maltês
Meninos, vocês me puseram muito curiosa! O "Washington Square" acabou de baixar ontem mesmo. Vou botar pra vê-lo logo logo e depois escrevo dizendo o que achei. Mas tô contando que vai ser difícil me livrar da Catherine de Olivia de Havilland (ou do Morris de ah..., Monty Clift).
Bjos
Apreciação do Chico do filme de Wyler!
Oi, Dani:
Ontem à noite consegui ver "Tarde demais".
Putz, sem trocadilho infame, o filme é demais! Nunca vi Olivia de Havilland tão perfeita como atriz (ela deixava a irmã, Joan Fontaine, bem no chinelo, hem?). Concordo plenamente, Chico... Soberbíssima!
E é curioso que para o papel do pai, nas duas versões, sempre se escolheram grandes atores ingleses. Nesse é Ralph Richardson, natural, malicioso, egoísta, cheio de pequenos tiques (não sei se v. notou) que o Richardson implantou magnificamente. Também gostei da tia Lavinia da Miriam Hopkins, uma atriz que merecia mais consideração, não? ela fez muitas coisas interessantes e ficou meio esquecida. É engraçado compartilharmos a mesma opinião sobre tantas coisas :D
A direção de Wyler é incrível, exata, minuciosa, elegante, sensível. Que filme! Claro que o da Agniezka Holand fica abaixo...- eu não o achei ruim, mas nem se compara...
Abrações e bom domingo
Chico Lopes
olá Danielle... adorei o seu blog e queria saber se você pode me ajudar. vi um filme na Saraiva e pela capa, já adorei! ele parece ser ótimo... a capa é um menino, segurando uma flor e metade é em desenho e a outra é em foto. não lembro se é francês, alemão, italiano, que nacionalidade era! mas, queria muito comprar! lembro que tinha uma referência à Palma de Ouro, não sei de que ano! o filme parece ser muito legal... você saberia o título dele?! se puder me ajudar, ficarei muito feliz! ah, parabéns pelo blog!
Oi, Vinícius.
Obrigada pelas palavras!
Nossa, você fez uma pergunta bem difícil!... Estou pesquisando com amigos, porque não estou me lembrando de já ter visto esse poster, e dando uma busca nos premiados com a Palma de Ouro, não encontrei nenhum poster que se encaixava nisso. Mas não vou esquecer da sua pergunta. Passa por aqui de vez em quando que quando eu descobrir a resposta, posto-a aqui nos comentários!
Abraços
Danielle
Danielle,
obrigado pela atenção... tomara que você consiga descobrir que filme é esse! vou sempre dar um pulo por aqui! um beijão.
Oi, Vinícius!
Olha, organizei uma força-tarefa no Facebook e um amigo me sugeriu que você pode estar se referindo ao "A fita branca" (Das weisse band, 2009), filme que ganhou a Palma de Ouro em Cannes em 2010. Dá uma olhada:
http://filak.com.br/sites/filak.com.br/files/Fita%20Branca_poster.jpg
Abs
Dani
Dani!
obrigado mesmo pela força-tarefa... e me desculpe também pela trabalheira que te dei! ontem eu voltei na Livraria Saraiva e acabei encontrando o filme que eu te pedi ajuda! o título é "A Vida Durante a Guerra" do ano de 2010 e dirigido por Todd Solondz - http://rraurl.com/files/images/Vida_Durante_a_Guerra_Poster.jpg - e ele não foi ganhador do Palma de Ouro e sim do Festival de Veneza... eu fiz confusão!
http://youtu.be/CRCxr6KwwZw?hd=1 - esse é o trailer do filme! parece ser muito bom... quando eu assistir eu comento por aqui com você! OBRIGADO MESMO PELA ATENÇÃO... é difícil encontrar blogueiros tão inteligentes, educados e atenciosos como você!
um beijo enorme! :)
Oi, Vinícius.
Imagina, não precisa agradecer! Fico feliz que você o tenha encontrado. Eu nunca vi esse filme, sequer seu poster. Ambos me botaram curiosa! Aliás, nossa busca me deixou igualmente querendo ver "A Fita Branca"...
E você, sempre que precisar ou que quiser acompanhar o blog, sinta-se muito bem-vindo!
Bjs
Dani
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