terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Ginger Rogers & Fred Astaire (e eu): "Heaven, I'm in heaven"

"Heaven, I'm in heaven. And my heart beats so that I can't hardly speak. And I seem to find the happiness I seek. When we're out together dancing cheek to cheek...". Foi ao som desta canção que fui apresentada a Fred Astaire e Ginger Rogers, enquanto deslizavam os créditos iniciais da "Rosa Púrpura do Cairo" e a mocinha ingênua suspirava defronte ao cinema no qual costumava passar suas noites românticas com seus ídolos. Creio que o belo "The purple rose of Cairo" (1985) seja o veículo ideal para que eu os conduza a um passeio pelo cinema dos tempos da grande Depressão norte-americana e lhes apresente duas de minhas paixões, Ginger Rogers e Fred Astaire - ou uma, já que eles não teriam deixado recordação tão indelével em tantos se não tivessem se transformado em um enquanto dançavam. Esta será, portanto, uma postagem não muito sóbria, o que, aliás, é a atitude costumeira daqueles que gostam tanto de uma coisa que supõem-na sem defeitos. Perdoem.

O filme de Woody Allen fecha brilhantemente um conjunto de homenagens - talvez eu devesse dizer rememorações - a esse que se tornou o primeiro casal de dançarinos das telas. A homenagem de Allen tem uma dose de crítica e outra de paixão. Sua paixão exacerbada pelo cinema levou-o a tornar literal a metáfora da identificação do espectador com o artista de cinema. Cecília, a mulher simples de uma cidadezinha do interior dos Estados Unidos, realiza o sonho de outras tantas jovens daquele tempo (e, porque não dizer, deste tempo): é cortejada pelo aventureiro personagem de uma de suas películas preferidas. Porém, cedo a moça perceberá que vive uma aventura impossível.
Neste sentido, a sequência inicial do filme é simbólica: a jovem que observa encantada o pôster do filme enquanto soa a "Cheek to cheek" por pouco não é atingida por um pedaço de seu letreiro quando ele despenca. Cecília, a mocinha sonhadora, perigosamente caminha na linha tênue que divide ilusão e realidade. A bela ilusão, que lhe permite conviver por alguns momentos com destemidos aventureiros e belas damas da alta-sociedade - representados pelos galãs e divas com os quais ela convive em suas noites no cinema - e a sombria realidade, composta pelo marido desempregado, violento e bêbado, pelo emprego de garçonete que ela desgosta e pela Grande Depressão dos anos 30. Woody Allen retrata no filme uma época da história em que o cinema teria sido fundamental para garantir a sanidade de tantos norte-americanos que, sem dinheiro nem perspectivas, encontravam na ilusão nas telas a fuga de suas desilusões. É claro que Allen não deixa de lado o que há de alienante nessa oferta de alento para as massas desesperadas. Tanto que Cecília acaba abandonada pelo galã por cujo personagem ela se apaixona. Todavia, o desfecho da fita explicita o quanto a ficção - e todas as ilusões que ela pode gerar - é fundamental em nossas vidas. Cecília adentra o cinema ainda carregando consigo as malas que levaria da cidadezinha e embarca no filme - no "Picolino" - e, ao ver o casal Rogers & Astaire dançando "Cheek to cheek", seu rosto já traz novamente aquela expressão de felicidade sonhadora que conhecemos no início da película.

Quando vi a Ginger e o Fred dançarem "Cheek to cheek", senti-me como Cecília - fascinada, atraída pela tela, esperando que o sr. Astaire abrisse seus braços e me convidasse para dançar. Isso foi muito antes de tomar algum contato com teorizações sobre o appeal calculado dos astros ou de ler a formulação de Katharine Hepburn segundo a qual "Ginger torna Fred sexy e ele lhe dá classe". De fato, a química desses astros é tão perfeita que Fred (a beleza certamente não está entre seus atributos) torna-se belo devido à paixão com que Ginger o olha. É ela a culpada por querermos estar no seu lugar. Depois que fiquei um pouco mais escolada a respeito disso, devo dizer que meu fascínio diminuiu pouco - ou, porque não dizer, aumentou bastante... "O Picolino" ("Top hat", 1935) foi, por motivos claros, o primeiro filme que vi da dupla.

Sequência musical Cheek to cheek (Top hat, 1935)

E graças à bem cuidada edição do filme distribuída pela Warner, conheci detalhes curiosos da produção. Por exemplo: o vestido de penas desenhado pela Ginger que parecia branco era, na verdade, azul, e levou Fred a uma crise de espirros que culminou num sururu do qual até a mãe da Ginger tomou parte. Mais uma dentre tantas outras fascinantes histórias de bastidores que apresentam os percalços pelos quais a ficção passa até ela parecer realidade... Aliás, o casal perdido entre a montanha de técnicos demonstra como os bastidores de uma filmagem daria um filme fascinante...

Bastidores de Cheek to cheek (Top hat, 1935)

Entre 1933 e 1949, Fred e Ginger fizeram juntos 10 filmes. "O Picolino" é o Astaire & Rogers quintessencial. As canções compostas por Irving Berlin pertencem hoje ao "American songbook". Cheek to cheek ganhou o prêmio da Academia de melhor canção original e iniciou uma parceria que se tornaria recorrente: é Berlin que assina a trilha sonora de "As águas da esquadra" (1936) e "Carefree" (1938). Esta colaboração flagra o que se tornou marca registrada nos filmes da dupla: a contratação de compositores de talento e de sucesso, cujos nomes ajudavam na publicidade das películas. Aqui, os três se deixam fotografar lado a lado durante a rodagem de "Carefree".


Lembro-me de Stanley Donen dançando "Cheek to cheek" com o Oscar honorário que recebeu em 1997 (que alegria encontrar registro disso no Youtube!), e Martin Scorsese contando como o então menininho de 9 anos apaixonado por musicais foi convencido por Ginger e Fred a fazer aulas de dança e depois tornou-se um dos diretores do maravilhoso "Cantando na chuva". Ou como a canção acompanhou minha infância nas vozes de Frank Sinatra e Nat King Cole. O "Picolino" foi um reencontro com a canção e com minha infância, daí a sua relevância em minha vida.
O valor deste filme não repousa apenas em sua importância histórica. Ele perdura nos dias de hoje. Seus ditos espirituosos permanecem tão vivos quanto as belas sequências musicais. Aliás, esses dois aspectos foram fundamentais para manter o público atraído durante a primeira leva de 9 filmes rodados pela dupla entre 1933 e 1939. Eric Rhodes, o costureiro italiano Alberto Beddini que no "Picolino" tem como lema "Às mulheres, um beijo. Aos homens, a espada!", na "Alegre Divorciada" ("The Gay divorcée", 1934) desempenha o papel do tenor desafinado Tonetti, que diz "As mulheres estão a salvo com Tonetti. Ele prefere espaguetti."
Personagens tipos povoam grande parte da série de filmes, o que é característico das comédias musicadas teatrais: Helen Broderick é a matrona que tem sempre um dito ácido (muitas vezes concernentes ao sexo oposto); Eric Blore é o serviçal voluntarioso que invariavelmente desconcerta os patrões; Edward Everett Horton é o marido (ou pretendente) abobalhado que é dominado por uma mulher; Fred é o dançarino idealista salvo pela mocinha linda e séria, conquistada num número de dança.
Porém, antes de "A alegre divorciada" inaugurar o modelo, os dois astros tomaram parte no delicioso "Flying down to Rio" ("Voando para o Rio", 1933), onde Ginger encarna uma daquelas criaturas espevitadas que a tornaram célebre em "Footlight parade" e "Rua 42", no mesmo ano, nos quais ela desempenhou papéis de pouco destaque. Em "Voando...", percebeu-se o potencial da dupla tão logo Ginger aceita o convite de Fred para que se aventurem pela "Carioca" e ensinem aos brasileiros "One thing or three".

Sequência musical The Carioca (Flying down to Rio, 1933)

Não por acaso, são ambos - até então, coadjuvantes - que fecham o filme, enquanto dão adeus a uma Dolores Del Rio e a um Gene Raymond que partem para nunca mais se juntarem a eles. Ginger e Fred voltam para "A alegre divorciada", um dos grandes sucessos da dupla, onde a personagem de Fred encontra a mocinha pela qual se apaixonara enquanto canta "A needle in a haystack" ("Uma agulha num palheiro"), e conquista-a na legendária "Night and day", de Cole Porter, a qual termina com aquele acender simbólico do cigarro sobre o qual já conversamos no post passado. Aliás, esta canção é a única que migrou do musical "The gay divorcée" - estrelado por Astaire na Broadway entre 1932 e 1933 - para a telona. Adoro-a na voz de Frank Sinatra e Doris Day, mas nada como ver a personagem de Fred Astaire dizendo à de Ginger que uma voz dentro dele repete "you, you, you" assim como o incessante tique-taque do relógio de parede ou o pingar das gotas de chuva. A pieguice decididamente não está no que se diz, mas no modo como se diz...

Sequência musical Night and day (The gay divorcée, 1934)

Outra deliciosa canção, "The Continental" - esta também premiada com o Oscar - pinta outra característica da série: os números musicais grandiosos, do qual tomam parte centenas de extras e culminam com Ginger e Fred juntos, em nossa frente, convidando-nos a participar da extravaganza.

The Continental (The gay divorcée, 1934)

Depois da "Alegre Divorciada", a dupla dividiu as telas com Irene Dunne e Randoph Scott em "Roberta" (1935), no qual Ginger faz uma divertida norte-americana interiorana que se finge de russa para conquistar a noite parisiense (!), e Fred, um regente de orquestra que acaba obrigado a conduzir um atelier de costura (!!) que é objeto de um litígio às avessas por Irene e Randolph. É delicioso o modo como Miss Rogers canta "I'll be hard to handle" debaixo do olhar divertido daquele que fora seu namorado de infância (e que, pelo desdobrar da canção, parecia julgar a moça efetivamente muito difícil de se lidar) e como ela o convida para dançar e ele recusa-se através da deliciosa canção "I won't dance", de Jerome Kern e Otto A. Harbach, outra canção obrigatória. Algo que me fascinou a respeito de "Roberta" foi a campanha promovida pelo estúdio para a divulgação do filme, com direito a flashs das gravações dos números musicais, curiosidades acerca deles, biografias dos artistas e entrevistas com eles. O "Campaign book" da película fala por si só:

Edição facsimilar do "Campaign book" de "Roberta" (1935)

Depois de "O Picolino" e de "Roberta" seguiu-se "Nas águas da esquadra" ("Follow the fleet", 1937), em que ambos deixam de lado o glamour anterior para encarnarem, ela, uma dançarina de 10 centavos, e ele, um marinheiro. Ironicamente, a sequência mais lembrada é aquela em que ambos encarnam membros da high society e Fred salva uma Ginger deprimida ao som de "Let's face the music and dance", - sequência que motiva a paródia agridoce de Giulietta Massina e Marcello Mastroianni dirigida por Fellini em "Ginger e Fred" (1986).

Sequência musical Let's face the music and dance (Follow the fleet, 1936)

A próxima película, "Ritmo louco" ("Swing time", 1936), é, se não a mais significativa, talvez a mais bela de ambos. A começar pelas canções, umas tão lindas, como "The way you look tonight" (outra oscarizada), outras tão divertidas, como "Pick yourself up". Ginger é, aqui, mais graciosa do que em qualquer outro filme da série. Os ensaios incessantes com Hermes Pan se fazem notar cabalmente pela perfeição com que ela dança em sequências como "Waltz in swing time" (uma mélange de compassos de valsa e swing) e "Never gonna dance", cuja continua execução para as filmagens, diz-se a trivia hollywoodiana, fez com que os pés da atriz sangrassem.

Sequência musical Never gonna dance (Swing time, 1936)

Abaixo, um registro fotográfico de Ginger e Hermes ensaiando. Essas imagens com copywright da RKO fazem parte da "Complete Film Collection" da dupla.

Dali em diante, o interesse do público pelo casal começou a esmaecer. Mesmo assim, outros 3 filmes foram rodados. O primeiro deles, "Vamos dançar" ("Shaw we dance", 1937), trás uma canção deveras influenciada pela Depressão: "Shall we dance/ Or keep on moping?/ Shall we dance/ or walk on air?/ Shall we give in/ to despair/ Or shall we dance with never a care". Parecia, no entanto, que o público havia se cansado de bailar em companhia de Ginger e Fred, tanto que demorou um ano e meio para os dançarinos rodarem outra fita. "Carefree", um dos filmes mais desdenhados da série, é curiosamente um dos meus preferidos: um tanto pela pseudo-psicanálise que gera alguns quiprocós hilários (Ginger hipnotizada maltratando os patrocinadores de seu programa de rádio ou quebrando um vidro com o cassetete de um guarda, por exemplo), outro pouco por sequências musicais como "The Yam", em que ela está radiante nos braços de Fred e, por isso, ele parece lindo como nunca.

Sequência musical The Yam (Carefree, 1938)

Mas especialmente na engenhosa sequência musical do sonho, em que Fred Astaire, o diretor Mark Sandrich e Hermes Pan combinam um cenário surreal e a ação em câmera lenta para apreenderem a paixão da jovem Amanda Cooper por seu psiquiatra. A beleza da sequência merece um registro especial. Sou muito grata a quem colocou-a no youtube:

A cena é também digna de nota por um outro motivo: Ginger e Fred trocam seu primeiro beijo romântico em frente às câmeras. Até então, o ator dizia que ele não precisava dos lábios para fazer amor com sua protagonista, já que tinha os pés. A trivia hollywoodiana encontra um motivo mais picante: sua esposa morria de ciúmes de Ginger Rogers.
O fracasso de bilheteria de "Carefree" faz com que ambos abandonem a fórmula e voltem em "The story of Vernon and Irene Castle", biografia de um casal de dançarinos querido do público dos anos 10 que encontra um fim trágico com a morte de Vernon na guerra. O público não gostou e tampouco a verdadeira Irene, descontente com o fato de ser desempenhada por uma atriz que, para a sociedade machista da época, não gozava da melhor das reputações.

Com a película, o casal de dançarinos despede-se soturnamente das telas. As lágrimas que Irene derrama ao dizer adeus àquele que fora seu par nos palcos e na vida, e o modo como o espectro de ambos dançam pela estrada florida até darem lugar ao "The End", anunciavam que Ginger Rogers e Fred Astaire deixariam as telas para alimentarem, a partir de então, a memória daqueles que os amavam. Na década que se seguiu à "História de Irene Castle e Vernon", Fred aposentou-se das telas e Ginger recebeu da Academia o prêmio de melhor atriz por "Kitty Foyle" (1940), saciando o desejo comum das estrelas do teatro/cinema alegre de brilhar no gênero dramático.
O acaso - ou, porque não, o destino - juntou-os novamente no delicioso musical "Ciúme, sinal de amor" ("The Berkleys of Broadway", 1949), que, aliás, jocosamente arremeda suas vidas. Nele, Ginger é uma atriz do teatro musicado que deseja ser reconhecida por seus dotes dramáticos. Conflitos com o esposo (Fred) - que se julga seu Svengali - levam-na ao divórcio e ao sucesso no papel de Sarah Bernhardt. No entanto, ela realmente nos conquista quando dança com Fred um novo arranjo de "They can't take that away from me", canção de George e Ira Gerswhin que compartilharam em "Vamos dançar" ("Shall we dance", 1937) - ah, como eu gostaria de estar no lugar de um daqueles figurantes que se sentaram no teatro onde aquela cena foi gravada e os viram! No desfecho, a mulher descobre que seu lugar é dançando junto ao esposo numa peça saltitante, com figurinos estravagantes e sem enredo, à moda dos musicais teatrais que faziam sucesso nessa mesma época.

They can't take that away from me (Berkleys of Broadway, 1949)

A dupla recebeu outra homenagem - esta menos conhecida - no "The Jack Benny Program" de 1957 que, ironicamente, glosa o modo como ela seria vista nos anos seguintes. No show, a atriz é abandonada por Fred no palco do programa porque este perdera o avião. A gag resolve-se numa hilária sequência em que Jack toma o lugar do dançarino e conduz Miss Rogers nuns passos estravagantes filmados em alternados close-ups e long shots (claramente os long shots registram a performance de um dublê de Benny). No entanto, o abandono que era mote do programa tornou-se aparentemente uma situação costumeira para Ginger que, já no final da vida, diz com amargura numa entrevista que Fred não a fez e tampouco ele estava sozinho nos filmes da dupla. "I'm my own master", diz ela, desejosa de receber um pouco das alvíssaras que couberam ao seu companheiro das telas. Infelizmente ela não está mais aqui para recebê-las das novas gerações que cativou.

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As homenagens à Ginger e Fred:


Ginger Rogers e Jack Benny, "The Jack Benny Program", 1957.

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Julie Andrews e Ken Berry, "Julie Andrews Hour", 1973. (clique sobre a imagem para vê-lo no youtube)

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Bernadette Peters e Steve Martin, "Pennies from heaven", 1981.

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Giulietta Massina e Marcello Mastroianni, "Ginger & Fred", 1986.




18 comentários:

As Tertulías disse...

Bem, quem está "in heaven" agora sou eu! Uma maravilha o que voce fez aqui amiga! Wow! (traducao "uau"!)

Me pergunto uma coisa... voce conhece "Pennies from heaven" e a homenagem feita aos dois? quero dizer, a cena dos dois (e depois com steve martin e bernadette peters) a qual me refiro na minha postagem de 30/07/2009? (http://tertulhas.blogspot.com/2009/07/pennies-from-heaven-1981-e-criancas.html). Voce é maravilhosa nestas pesquisas enesta sensibilidade sobre o cinema. Oha, temos que nos conhecer em setembro, OK?

Lorena F. Pimentel disse...

Nossa, Dani, fiquei completamente sem fôlego! Que trabalho de pesquisa maravilhoso. Adorei sua escolha em introduzir o texto falando de A Rosa Púrpura de Cairo.

Você já conferiu o tributo feito pela Julie Andrews e o Ken Berry em The Julie Andrews Hour? É muito bom!

Caso não tenha visto, deixo o link por aqui. http://www.youtube.com/watch?v=0kWhVgYRCtw

A propósito, adorei o novo layout. Acredite ou não, este tinha sido a minha primeira escolha. ;)

Beijos

Sally disse...

Your blog looks so neat! I wish I could read it - my Portuguese is not quite good enough for that. But I do love the photos!!

Danilo Ator disse...

Fred Astaire dançava com inigualável sofisticação. A graça do casal Fred e Ginger nunca foi superada; são ícones inatigíveis. Seus números poderiam durar alguns nacos de eternidade e não reclamaríamos. A Rosa Púrpura do Cairo foi muito feliz em sua homenagem (gosto do cinema homenageando o grande cinema).

Danielle Crepaldi Carvalho disse...

Queridos, fiquei muito feliz com seus comentários. Sally, thanks for the visit, dear!
Ricardo e Lorena, passei uma tarde incrível assistindo aos vídeos que vocês me sugeriram (eu não conhecia nenhum deles!). Pennies from heaven é maravilhoso. Infelizmente não encontrei no youtube a cena à qual você se referiu, Ricardo, mas vi todas as que encontrei e fiquei morrendo de vontade de ver o filme. Não encontrei-o para download (grave-o pra mim, please, please!). Lorena, minha mãe e eu nos divertimos muito vendo o vídeo da Julie. Que achado! Ainda bem que existe o youtube para disseminar essas coisas. Adora a Rosa púrpura do Cairo. É um belo filme, não?
A propósito, confiram os vídeos que postei no fim do post - inclusive aquele da Ginger no Jack Benny, que coloquei no youtube especialmente pra vcs!

Lorena F. Pimentel disse...

Dani, estava dando uma olhadinha no youtube e percebi que apesar de existirem alguns videos do The Julie Andrews Hour, existem uma porção de sketches maravilhosos faltando.

Uma conhecida minha que também é fã da Julie foi extremamente gentil ao gravar e me mandar DVDS com todos os episódios do programa, além dos goofs e gags, e o documentário feito pelo Blake, Julie!

Caso você tenha interesse, por favor me avise, terei prazer em dar um jeito de disponibilizar os videos para download, ou no próprio youtube.

As Tertulías disse...

Fico SUPER feliz de voce ter encontado a Lorena - será que nao foi "via" Tertúlias? Ela é uma gracinha de pessoa e com visoes muito interessantes sobre o cinema!

As Tertulías disse...

p.s. figa para lorena (é que já vou dormir) tenho TODOS os episódios do "The Julie Andrews Hour" em dvd...

Danielle Crepaldi Carvalho disse...

Lorena, eu quero muuuito esse show! Se não for trabalho pra você, faça um arquivo zip deles e upe-o no 4shared (o rapidshare está simplesmente impossível pra quem é free user...). Ficarei eternamente agradecida e estou pronta pra retribuir! Vou ver o que tenho da Julie por aqui. Certamente é menos coisa que você, mas mesmo assim vou dar uma checada!
Ricardo, foi você que me apresentou a Lorena no começo do ano! Adorei conhecê-la!
Bjinhos. Aqui são ainda 8 da noite e vou ver um filme (ou melhor, 2). Hoje a noite promete, hehehe!

Lorena F. Pimentel disse...

Ricardo, foi via tertúlias sim! Você comentou sobre as nossas postagens que começavam a foto do desenho animado Up! Lembras?

Dani, já respondi ao seu comentário lá no meu blog, com o link da trilha-sonora de Camelot.

Sally disse...

Thank you for adding the translator! It really helps! I've started following you. I can't wait to read more!

Anônimo disse...

parabéns,pelo ótimo post.
eu não gosto mto d comentar nos blogs,mas este eu fiz uma excessão .
eu nunca tinha achado um resumo tão bom sobre os filmes de F.A e G.R.

Danielle Crepaldi Carvalho disse...

Oi, Dani!

Fico feliz que tenha gostado! Obrigada pelo feedback.

Bjs
Dani

Calma disse...

Que delícia esse post!!!

Danielle Crepaldi Carvalho disse...

Muito agradecida por suas palavras tão gentis, Ana!

Bjs
Dani

Anônimo disse...

Dani, Que post Perfeito! Muito bem elaborado, vc está de Parabéns!!

Bjokas

Renata Fernanda

Danielle Crepaldi Carvalho disse...

Obrigada, Renata... Você já viu esses filmes? Ah, são tão lindos!

Bjs
Dani

Anônimo disse...

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