“The Band Wagon” compôs a lista dos filmes de Vincente Minnelli que o Centro Cultural Banco do Brasil recentemente apresentou ao público amante do cinema.
A mostra dedicada ao diretor ofereceu aos curiosos a possibilidade de conhecer um dos mais competentes artífices da Hollywood clássica e aos cinéfilos, o prazer de rever clássicos do musical e do melodrama – gêneros que Minnelli manipulava com maestria – desta vez na tela grande. Eu me encaixo na segunda categoria. No CCBB carioca eu vi esse musical pela – suponho – vigésima vez. E mesmo sabendo de cor e salteado canções, diálogos e sequências, senti emoção análoga àquela que me pegou quando eu o vi pela primeira, ainda moleca. Análoga não, maior. E não só pelo tamanho da tela: minhas andanças pelo mundo da sétima arte me permitiram comprovar que esse filme é um dos mais sofisticados musicais da história do cinema.
Curioso é que essa sofisticação é construída a partir da mais óbvia das premissas. A obra trata dos bastidores da produção de uma comédia musicada a ser encenada na Broadway. Segue, portanto, a trilha dos “Broadway Melody” (de 1929, 1935, 1937, 1940), de “Rua 42” (24nd Street, 1934), “Footlight Parade” (1933), “Ciúme, sinal de amor” (Berkleys of Broadway, 1949) e um cem número de backstage movies que ganharam as telas desde que o cinema começou a falar e a dançar. Soma-se a isso o fato de sua produção ter sido contratada tendo-se em vista a utilização de um cancioneiro fechado (pertencente aos compositores Arthur Schwartz e Howard Dietz), a partir do qual deveria ser desenvolvido o enredo. Coube à unity de Arthur Freed, da MGM, rodar um filme que visasse, sobretudo, engordar os caixas da companhia. Trata-se, portanto, de uma obra realizada dentro do mais severo controle do estúdio, o que aparentemente lhe roubaria qualquer originalidade.
Os trigêmeos encrenqueiros Astaire, Febray e Buchanan
Porém, o acaso quis que as canções fossem escolhidas com extremo bom-senso por Betty Comden & Adolph Green, que no ano anterior haviam roteirizado “Cantando na chuva”, o que por si só patenteia a eficiência de ambos. A dupla produz um roteiro num só tempo limpo, profundo e bem-humorado, amarrando-o tão bem às canções que é como se elas brotassem naturalmente dele. O principal responsável por encarnar a graça desenhada pelo casal é Fred Astaire, monstro sagrado do cinema musicado que desempenha um ator decadente do teatro cômico-musicado tentando voltar ao palco da Broadway pelas mãos de Lily e Lester Marton – exceto no que toca à decadência, Fred era uma espécie de irmão do personagem que põe em cena. Oscar Levant e Nanette Fabray desempenham, em cena, os alter-egos de Comden e Green. Fred e Cyd Charisse representam personagens que ecoam seus passos artísticos.
O sapateador
Fred ingressou no show business ainda criança. Sapateou ao lado da irmã até ela se casar e deixar o meio artístico; só aí ele pensou seriamente no cinema. Cyd era bailarina de formação e fora contratada pela MGM para tomar parte no coro de “Ziegfeld Follies” (1945), uma das stravaganzas da companhia. Embora o studio system criasse para eles personas artísticas que se completavam, o certo é que ambos eram artistas muito diferentes: um popular, outro clássico. Comden & Green aproveitam-se disso, fazendo essa diferença emergir como cerne da história. Com isso, transformam “A Roda da Fortuna” no palco onde se encena o conflito indissolúvel entre a arte da elite e a das classes populares. Porém, isso se dá sem que a graça se perca. Embora o filme tenha um forte viés crítico, ele não deixa de ser adorável; e para que isso ocorra, Jack Buchanan desempenha papel fundamental.
Buchanan era ator cômico de carreira sólida no vaudeville londrino. Em “The Band Wagon” ele é Jeffrey Cordova, um “faz tudo” comum no meio artístico naquele tempo – meio que tinha revelado Orson Welles (diretor-autor-ator de “Cidadão Kane”) uma década atrás. Jeffrey é um artista “sério” – a primeira cena sua flagra-o desempenhando a tragédia “Édipo Rei”.
Édipo Rei sai de cena...
Todavia, ele será caracterizado desde o início como personagem cômico – repetindo uma constante na produção cinematográfica de Hollywood: a defesa de seu cinema a partir do rebaixamento da arte considerada “erudita”. Daí, por exemplo, o deslizar jocoso da câmera pelo cartaz de propaganda da tragédia na qual seu personagem entrava como tradutor, diretor, produtor e protagonista. Jeffrey desempenha um megalômano que rejeita a arte ligeira em prol do drama, considerado por ele um produto cultural superior. Por isso, tão logo põe as mãos no roteiro dos Marton, desejará transformar uma “light play” num “drama with stature and meaning”.
Exemplo cabal da graça com que o assunto é tomado encontra-se na extraordinária “That’s Entertainment” – canção que, dali em diante, passaria a definir o show business (Gene Kelly rodaria, entre os anos de 70 e 90, o trio de documentários do mesmo título – um sensacional tributo ao cinema musicado da MGM). A canção é usada duas vezes. Na primeira, quando os Marton apresentam o entrecho da comédia a Jeffrey e descobrem que ele deseja transformá-la no tal “drama de estatura e significado”. Questionado sobre o retorno financeiro que teria uma produção tão erudita, o homem afirma que tudo era entretenimento: desde os trejeitos de um palhaço até o drama vivido por Hamlet. A partir daí, os roteiristas e o sapateador decadente entram em seu jogo, dando vida a um genial número musical, perfeito pelo modo como a cenografia potencializa o sentido da música. Segue o vídeo – nunca é demais (re)ver uma obra prima:
Jeffrey transformará a “peça graciosa” escrita pelos Marton – peça em que o enredo frouxo serviria apenas como desculpa para a introdução de números musicais; bem ao gosto do teatro musicado daqueles tempos – numa versão moderna do mito de Fausto. Num drama de tamanha estatura ganharia o papel feminino principal a bailarina clássica interpretada por Cyd Charisse, a quem o público é apresentado num solo de ballet de tirar o fôlego.
A bailarina
Cyd e Fred – Gabrielle Gerard e Tony Hunter – metaforizam desde o princípio o conflito entre a cultura europeia e a norte-americana. Falei sobre isso com algum cuidado posts atrás, quando discuti o papel dos musicais de Rooney & Garland na afirmação da cultura ianque. Remeto os leitores àquele texto para ir direto ao ponto aqui. Se, durante a primeira metade do filme, sobram desentendimentos e farpas entre o casal principal, ambos acabarão por descobrir um meio termo que torne possível sua relação – primeiro no âmbito profissional e depois no afetivo. Isso não enquanto ensaiam o Fausto moderno, mas sim durante o belíssimo dueto Dancing in the Dark, no qual Cyd e Fred explicitam que o que os diferencia é o gênero ao qual cada um resolveu se dedicar, não a beleza com que o fazem.
O desenlace da história é óbvio – portanto, deem-me licença de dizê-lo: a megalomania de Jeffrey mostra-se infrutífera, levando-o a entregar a batuta da direção da peça a Tony Hunter. Uma vez na dianteira, o sapateador poderá realizar com os Marton o projeto original. De bailarina clássica, Gabriele Gerard torna-se vedete de teatro de revista – o sonho de consumo da Hollywood clássica... E todos vivem felizes para sempre – inclusive eu, pelo menos cada vez que vejo o filme. Mas não sem antes entoarem uma paródia de “That’s entertainment” que subverte o sentido da original. Se, na versão entoada no início do filme, todo e qualquer gênero serviria para entreter o público, no final fica claro a supremacia do teatro leve sobre o erudito:
A show that is really a show
Sends you out with a kind of a glow
And you say as you go on your way
That Entertainment!
A song that is winging along
or a dance with a touch of romance
is the art that appeals to the heart
That's Entertainment!
Admit we're a hit and we'll go from there
We played a charade that was lighter than air
a good old fashioned affair
as we sing this finale
we hope it was up your alley
No death like you get in Macbeth
No ordeal like the end of Camile
This goodbye brings a tear to the eye
The world is a stage
the stage of a world of entertainment!
Supremacia que, em última instância, é estendida para o próprio cinema americano – que tantas críticas ouvira desde o início do século por ser considerado um arremedo da arte teatral; por só servir de diversão barata às classes pobres; por destruir as personagens criadas para os palcos and so on... A releitura da canção passa em revista o enredo do filme: o palco (e, por extensão, a tela), é um mundo aberto ao entretenimento, portanto, um espetáculo que desejasse tocar o coração do público deveria deixar de lado o drama em prol da “música que voa como um pássaro” e da “charada que é mais leve que o ar”... Coisa que o filme faz de sobra, brincando com gêneros e tipos explorados pelo cinema em seus primeiros 50 anos de existência (os desentendimentos amorosos, os quiproquós cômicos, a trama detetivesca, a mulher fatal), submetendo-os todos à lógica do musical de estúdio. Porque “A Roda da Fortuna” é, acima de tudo, uma defesa arrebatada e arrebatadora do musical da época de ouro do cinema. E se esses argumentos ainda não convenceram o leitor a verem-no, então o vejam porque ele é lindo, lindo, lindo.
17 comentários:
Mais uma obra elegante e espirituosa do mestre Minnelli. Como eu gostaria de vê-la em tela grande... E tem a Cyd, a das pernas fabulosas... Sua parceria com Fred supera Ginger...
Gostei muito do post
O Falcão Maltês
"That's Entertainment" é uma das melhores canções dos musicais cinematográficos.
Fred e Cyd, justamente por representarem esses opostos, se completam quando estão juntos!
Beijos!
Oi, Antonio e Lê!
Lê, também adoro a música, espirituosa e inteligentíssima.
Antonio, foi um prazer ver o filme na telona, mesmo sendo numa cópia em 35 mm bem gasta. Cyd é sensacional e funciona muito bem com Fred, mas eu não diria que ela supera a Ginger como sua parceira - talvez se iguala...
Bjs e obrigada pela visita, amigos!
Dani
Dani, este video Wagon Band - Dancing In The Dark é sensacional.
"That's Entertainment" é sem dúvida uma das mais belas canções cinematográfica que já vi.
Parabéns!! Arrasou na blogada!
Bjos
Renata Fernanda (Rê)
Dani, diferente da outras vezes em que comentei aqui, que a sua resenha sempre me dava vontade de ver logo o filme, dessa vez, vc escreveu sobre um filme que eu já vi (rs), inclusive pq VOCÊ me levou... Se naõ fosse vc, eu não teria ido ver!
E sabe? A sensação de já ter visto é bem melhor pq, assim, sei exactamente do que vc tenta passar na resenha... Preciso agradecer, então, muitíssimo a vc, por me levar para ver este belo musical, eu gostei muito (e olha que nem sou tão fã de musical assim)...
Lembrando que neste filme há uma meteórica e especial participação da Ava Gardner (belíssima) interpretando ela mesa logo no comecinho do filme... O personagem do Jack me lembrou muito uma época que eu enveredei pelo teatro... Um ator, que é bom, tem que saber fazer de tudo!!! Até fechar o borderaux!
Gosto do Fred Astaire apesar de ter visto poucos filmes dele... Apesar da decadência do personagem, o tempo todo, ele passa leveza, uma alegria, até mesmo uma certa beleza... E o "Dançando na Noite" é inesquecível, lembrei do "I'm in Heaven" que conheci com o "Rosa Púrpura do Cairo"...
É isso, valeu, that's entertaiment!
Renata, Edison, obrigada pela visita!
Rê, o dueto "Dancing in the dark" é um dos mais lindos momentos do cinema musical. Aliás, esse filme é genial pelo modo como soma romance, comédia, música e crítica. Good old times... Se hoje os blockbusters hollywoodianos tivessem 1/10 desse bom senso o cinema americano standard estaria salvo.
Edison, dessa vez tiramos a barriga da miséria, hein! Três cinemas e duas peças de teatro. E ainda um dia regado a risos porcínicos na casa da Marcia!
Adorei que você gostou do filme - musical que amo tanto quanto "Cantando na chuva" ou o "Picolino" (heaven, I'm in heaven...).
Você fez muito bem de lembrar a passagem de Ava Gardner pela cena. Ela era na época umas das atrizes principais do cast da MGM. Sua presença cai como uma luva tanto para que a empresa faça publicidade de seu quadro quanto para exemplificar a atração que as estrelas exerciam no público e nos jornalistas - o que enfatiza a tristeza de Tony Hunter por estar sendo esquecido.
Também acho Jack Buchanan sensacional. No DVD de extras do filme há um curta-metragem hilário com ele, rodado nos anos 30 na Inglaterra. Naquele 1953, reza a lenda de que ele teria aceitado o convite pra fazer o filme porque precisava fazer um tratamento dentário nos EUA... Sorte nossa! Eu gosto demais do dueto que ele faz com Fred - um dos melhores deste dançarino.
E sobre o Fred; eu o adoro desde que era criança (só agora vi que ele é o recordista de entradas aqui no blog...). Além de seus filmes com a Ginger eu recomendo "Meias de seda" (1957), outro em que ele divide o protagonismo com Cyd Charisse. Não é tão bom quanto este, mas ainda assim é ótimo - também pelo modo crítico com que marca, desta vez, a influência da televisão no cinema.
Bjs e inté
Dani
Dani, querida!!!
Um dos meus prediletos de todos os tempos e, ao lado de Singin' in the rain, um dos mais inteligentes musicais de todos os tempos.
Entertaimmet PURO!!!!! Felicidade, animacao, Arte, Diversao a alto nível... pense em qualquer palavra positiva: ela se aplica a The Band Wagon.
The girl-hunt ballet é uma obra prima, Dancin' in the dark (já dediquei uma postagem só à esta cena) uma preciosidade... e ainda a música do título (Fabray era uma danadinha, né?), I love Louisa (AMO!!!!! Nenette Fabray é a própria "HAUSFRAU" "alemoa das Alemanha", com aquele charme de movimentacao tao especial... como se tivesse acabado de engolir uma vassoura (cito a opiniao de meu pai sobre as alemas e austríacas... com aquele andar tao charmoso!!!).
Querida... voce trouxe boas memórias!!!!
Tente encontrar (acho que está em That's Entertaimmet III) um outtake de the Band Wagon: uma cena musical com Cyd Charisse - divina! - sendo dublada em "Two faced Woman": esta mesma gravacao foi usada horrívelmente para Joan Crawford em Torch Song... ver as duas cenas nos deixa pensando em qual realmente deveria ter sido cortada... ). Pobre Joan... parecia mais um travesti imitando Joan Crawford do que ela própria...
Beijos + Keep on your excellent work!!!!!!!!!
Ricardo
Puxa, Dani, muito bom o Jack ter ido fazer esse tratamento dentário dos States mesmo, hein...
"Singing in the rain" eu já vi, com o Gene Kelly, o "Picolino" ainda não (listinha crescendo)... Quando eu era criança, passava um filme na TV Manchete (ô, velharia) que eram 3 marinheiros que iam passar a folga de final de semana em NY!!! Eles cantavam, dançavam e azaravam as mulheres a folga toda... Não lembro o nome, vc deve saber bem de qual filme estou falando...
Um bjão! Edison
Adorei Seu blog, esse artigo sobre A Roda da Fortuna Esta mto interessante.
Abraços, e quando puder me visite,
t+
Maravilhoso, dani!
Eu também fui à Mostra Minnelli aqui no Rio. Assisti apenas 4 filmes, pois moro distante do centro, mas me deliciei com alguns, dentre eles o meu amado Madame Bovary. O que você achou do livreto programa da mostra? Achei bonito e muito bem escrito pelo curador. Um grande trabalho o que este rapaz fez. E que venham outros!
O seu texto, como sempre lindamente escrito, nos remete exatamente ao deslumbramento e à qualidade do que decide escrever, neste caso, THE BAND WAGON, um dos meus musicais favoritos, junto com EASTER PARADE. parabéns mais uma vez à sua maestria.
Um abraço
Dani
www.telaprateada.blogspot.com
oi Dani, ótimo texto e como sempre, indicado para melhores links da semana. abraço
Amigos, obrigada por passarem por aqui com comentários tão detalhados!
Jefferson, fico feliz que tenha gostado do blog. Passarei pelo seu também.
Ricardo, temos mais um interesse em comum!!
Nos extras do DVD do filme, Liza Minnelli diz: "For me it's the best of them all."; colocando-o acima de "Cantando na Chuva". Eu acho muito difícil escolher entre eles: porque, aliás, ambos têm a mesma mistura equilibrada dos mesmos elementos.
"The girl hunt ballet" é realmente uma obra-prima. Já o vi várias vezes, até em separado do filme (assim como "Dancing in the dark", que é uma das coisas mais românticas já feitas pelo cinema musicado). Adoro como "The girl hunt" constrói a ação detetivesca. É um rocambole meio sem pé nem cabeça - e, por isso, hilário. Além de tudo, tem uns números musicais que, além de extremamente originais, foram coreografados nos mínimos detalhes: a sequência da boate, com a luta que culmina na explosão da nitroglicerina e o dueto avant-garde com Cyd são perfeitos! Além disso, acho incrível o modo como ele se aproveita do arquétipo da mulher fatal, lendo-o pelo viés cômico (isso futuramente vai dar pano pra manga aqui).
Sobre Nanette, que graça de atriz! Nos extras do DVD ela diz não ter feito mais cinema devido à perseguição que sofreu de Oscar Levant... Aliás, a trivia de Hollywood diz que esse filme foi rodado num contínuo clima de tensão. Nanette afirma ter chorado de emoção ao ver, na estreia, que Minnelli conseguira construir um paraíso do inferno que a equipe viveu.
Vou procurar esse número a que você se refere no That's Entertainment. Não consigo me lembrar dele. Miss Crawford cantando... Deve ser doído de se ver...
continua
Edison, vou mandar "O Picolino" pra você!
O filme dos três marinheiros é "Um dia em Nova Iorque" (On the town, 1949), outra obra-prima do cinema musicado, como "Cantando...", também dirigido por Gene e Stanley Donen. Os marinheiros são Gene, Frank Sinatra (meu herói...) e Jules Munshin e as moças, Vera-Ellen, Betty Garrett e Ann Miller. Um elenco de primeira: super afinado e divertidíssimo!
Dani, queria muito ter visto "Madame Bovary" na telona, mas queria ver especialmente "O Pirata", "Desfile de Páscoa" e "Agora seremos felizes" - nessa mesma ordem. Quando cheguei na cidade os musicais já tinham quase todos sido exibidos e M. Bovary o foi no momento em que eu estava num congresso.
Você tem razão sobre a qualidade do livreto! Apesar que eu sou suspeita pra falar: no Rio, o CCBB é minha segunda casa...
E obrigada, querida, por suas palavras sobre o texto. A vocês também, meninos!
Carla, obrigada pelo elogio e pela indicação lá no Clube!
Bjs
Dani
Avise-me quando tiver visto "Two-faced woman"... Ave...struz! Crawford está realmente terrível (acho que a voz era de uma dubladora professional da MGM, India Adams - a mesma que fez a voz de Charisse em... como se chama o filme... (tive que ir olhar): Brigadoon (um dos meus menos preferidos filmes, para falar gentilmente de uma trabalho de Gene Kelly, Cy Charisse, Van johnson e Minnelli... mas o filme é tao chatinho... ).
Beijos
Ricardo
Oie, Ricardo!
É por acaso esta cena abaixo, aquela a qual você se refere?
http://gregoryagogo.multiply.com/video/item/1187?&show_interstitial=1&u=%2Fvideo%2Fitem
Se for essa, Virgemariadopaicrédo - como a gente diz aqui em casa. Você disse tudo: Joan parece um travesti imitando Joan... Tão unappealing... E sendo aplaudida no final da cena... É inverossímil! :D
Gosto tanto da música de Brigadoon. De "Almost like being in love", especialmente. Mas penso como você, este é um dos meus menos preferidos filmes de Cyd, Gene e Vincente Minnelli.
Bjs, querido.
Dani
Dani;
Vou ser sincero o tanto eu raramente acho que o sou. Esta matéria me doi na alma não ter sido feita por mim, tanto quanto a acho intocável, perfeita, limpissima e muito bem confeccionada. Apanhe aqui e agora um parabens por seu lirismo e perfeccionismo ao criá-la, pois este trecho é algo muito perto de uma verdade que muitos adorariam por no papel.
Não gosto de Astarie, uma vez o acho vaidoso e suposto senhor acima do bem do mal como ator e dançarino, mas adoro a Charisse, uma mulher acima de bela e uma atriz e dançarina quase que inigualável.
Entretanto acho, mesmo com todo o meu antipatismo a Astaire, A Roda da Fortuma algo extra na filmogfrafia do mesmo, algo como se não fosse ele quem estivesse ali, uma vez se tratar o filme de uma pelicula quase comparável a Sete Noivas Para Sete Irmãos, este, o mais maravilhoso musical que a Metro já produziu.
jurandir_lima@bol.com.br
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