Ontem vi um filme que tinha intenção de assistir havia muito tempo, mas, considerando que ele ainda não foi lançado no Brasil (e aposto que não será, já que nosso mercado de clássicos é bem pequeno), e que as importações estão cada vez mais custosas, peguei um atalho e baixei o filme pelo Emule (que foi, definitivamente, a minha mais importante descoberta do ano). Embora o download tenha demorado uma semana, não perdi meu tempo. Primeiro, porque é sempre um prazer ver a Ingrid Bergman – uma das minhas atrizes favoritas e a grande atriz de cinema de todos os tempos, penso eu – aqui, no auge de sua juventude e beleza conferidos pelos seus 20 anos. Depois, porque esse foi o filme que fez a atriz sueca visível aos grandes de Hollywood, tanto que, três anos mais tarde, ela rumou aos Estados Unidos para a refilmagem da história, que a propósito, foi lançada no Brasil. Daí em diante, quem se transformou em história foi a Ingrid...
A premissa não é grande coisa: uma jovem pianista apaixona-se por um violinista vários anos mais velho, com família e filhos; depois de viverem um idílio, no qual a paixão mútua e o amor pela música se misturam, a moça decide exercer o ato abnegado de deixar o amante para que ele retorne à família. Mas a história é muito bonita. Há nela sutileza (é disso que eu sinto falta nos filmes recentes): na expressão do amor que a filhinha nutre pelo pai, sempre regado por um pouco de tristeza; na dedicação da esposa do violinista para com sua família; no amor algo idealizado da jovem pianista pelo violinista; no uso da música – o “intermezzo” do título – que lembra o violinista da família e serve à personagem de Ingrid como índice de que o coração do amado não lhe pertence totalmente. E, por fim, a imagem tem uma qualidade muito superior a da versão norte-americana do filme. Enfim, na minha opinião, vale a pena.
A premissa não é grande coisa: uma jovem pianista apaixona-se por um violinista vários anos mais velho, com família e filhos; depois de viverem um idílio, no qual a paixão mútua e o amor pela música se misturam, a moça decide exercer o ato abnegado de deixar o amante para que ele retorne à família. Mas a história é muito bonita. Há nela sutileza (é disso que eu sinto falta nos filmes recentes): na expressão do amor que a filhinha nutre pelo pai, sempre regado por um pouco de tristeza; na dedicação da esposa do violinista para com sua família; no amor algo idealizado da jovem pianista pelo violinista; no uso da música – o “intermezzo” do título – que lembra o violinista da família e serve à personagem de Ingrid como índice de que o coração do amado não lhe pertence totalmente. E, por fim, a imagem tem uma qualidade muito superior a da versão norte-americana do filme. Enfim, na minha opinião, vale a pena.
6 comentários:
se vc gostou de Intermezzo tente assistir Carta a uma Desconhecida de Max Ophuls !!
se vc gostou de Intermezzo assista Carta a uma Desconhecida de Max Ophuls !!
Oi, Dlibesk.
Ah, Carta a uma desconhecida é uma obra-prima! Já o vi uma porção de vezes e adoro.
Abs e até mais
Dani
Já vi Carta de uma Desconhecida milhões de vezes, esse filme é com outra atriz muito boa, Joan Fontaine. Danielli assiste Carta de uma Desconhecida
Tem um filme com a mesma atriz de Intermezzo que é muito bom também . Chama-se A Meia Luz
Olá, Doris.
À meia luz é realmente um ótimo filme.
Obrigada por passar por aqui!
Abraço
Danielle
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